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Campus Duque de Caxias promove o 1º encontro com refugiados africanos

refugiados e servidores numa roda de conversa dentro de uma sala do campus Duque de Caxias

Os refugiados do Congo e Angola, que moram nas localidades próximas ao IFRJ, foram convidados para uma roda de conversa, nesta quarta-feira, 16. O encontro, promovido pelas professoras de Língua Portuguesa Lucineide Lima e de Psicologia Gabriela Salomão, teve a intenção de aproximar o campus Duque de Caxias das necessidades desses africanos que vivem condições de vulnerabilidade e de adaptação aos país. Os adultos ficaram no auditório no bate-papo com os docentes, enquanto os seus filhos eram entretidos com brincadeiras na quadra, além de um coffee break para as famílias e convidados.

Para começar o diálogo e entender um pouco mais sobre a condição dos refugiados, os docentes presentes no local dividiram as famílias em duas rodas, uma só com mulheres e outra só com homens, para entender a realidade de cada um e como o IFRJ poderia ajudar nesses pontos. O evento contou com a presença da diretora da creche ao lado do campus, que explicou o procedimento para os pais sobre as inscrições das crianças até 3 anos de idade e a partir de 4 anos.

A professora de Psicologia Gabriela Salomão explicou o intuito do encontro. "Esse 1º encontro foi para criar um mapeamento de quem são essas pessoas, que famílias são essas, a escolaridade, que tipo de ocupação e interesses que eles têm. Para pensarmos em cursos de curta e longa duração, que tenham demanda vinda deles, ou seja, cursos que eles apontem", afirma.

Além disso, ela confessou a falta de conhecimento a respeito desses refugiados, tão próximos do campus. "Uma grande surpresa para a gente, pois descobrimos que bem perto do campus tem de 60 a 80 famílias da África, de Congo e Angola. Estamos funcionando desde 2007 e não tínhamos conhecimento disso. Quando tomamos conhecimento de toda essa comunidade de refugiados em situações tão precárias e vulneráveis de vida, entendemos que o IFRJ deveria se engajar e traçar estratégias para trazê-los".

Com o mesmo pensamento, a professora de Língua Portuguesa Lucineide Lima aponta como tarefa do campus estar engajado nessa luta. "Faz parte da Extensão trabalhar com a comunidade do entorno. A gente acaba sendo omisso quando não se manifesta, não atua. Se temos potencial de ajudar, nós consultamos para fazer alguma coisa, como tarefa da missão social do IFRJ", afirmou.

No fim do encontro, o olhar de esperança dos refugiados disfarçava a desconfiança por causa do preconceito que eles sofrem, seja para arrumar emprego, seja para conseguir vagas em instituições de ensino. Entretanto, a docente de Sociologia mostrou bastante otimismo. "Ainda existe muita fragilidade da parte deles, mas teve uma ótima receptividade e estou confiante que vai rolar uma parceria", finalizou Gabriela.

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