Logo IFRJ

Campus Nilópolis recebe mulheres para bate-papo sobre questões do feminismo

Palestrantes e organizadoras posam, de pé, para a foto na frente do telão com a palavra "Empodera".

 

O campus Nilópolis abriu as portas, no dia 6 de abril de 2017, para uma roda de conversa entre mulheres intitulada “Empodera!”, cujo objetivo foi propor uma reflexão da vivência feminina no cenário social. A conversa abordou temas como maternidade, autoestima, mulheres na universidade, assédios e abusos. Além disso, foi pontuada também a importância do uso das redes sociais como forma de apoio, troca e sororidade (união entre as mulheres baseada na empatia e no companheirismo).

 

Para abordar os temas, a estudante de Jornalismo da UFRRJ Letícia Sabbatini e a atriz Carolinie Figueiredo foram convidadas. Letícia contou sobre os casos de assédio recorrentes no local onde estuda, que é distante de tudo e rodeado por vegetação. Ela também falou sobre a falta de segurança que as mulheres sentem no campus e afirmou que a universidade não foi criada para o deslocamento das mesmas devido à pouca segurança.

 

Foto geral da plateia.

 

Carolinie falou sobre a culpabilização de mães que não se sentem felizes na maternidade e abordou a objetificação do corpo feminino. Ela relatou que sofreu violência obstétrica e explicou como isso acontece. Para Carolinie, parte de sua missão é dividir com outras mulheres as experiências que teve. “A violência obstétrica faz parte da minha vida, porém, às vezes, sinto receio de me expor devido à minha família”, afirmou.

 

Alguns termos em inglês, como gaslighting, mansplaining, bropriating e manterrupting também foram levados para a conversa por Carolinie. Estes são alguns tipos de comportamentos machistas que os homens estão acostumados a ter em relação às mulheres (ver a imagem explicativa abaixo). Em seguida, a emoção invadiu o ambiente quando as mulheres presentes relataram as experiências de assédio ou abuso por elas sofridas. Larissa Corrêa, uma das organizadoras do “Empodera!” ficou muito feliz com o resultado e surpresa com as mulheres terem se sentido à vontade para trocarem relatos, embora tivessem 82 pessoas no auditório. “Cada voz que se levantou ali foi sentida por todo público e me arrisco a dizer que ninguém saiu de lá indiferente”, afirmou.

 

Fundo vermelho com as explicações sobre os termos gaslighting, mansplainig, bopriating e manterrupting.

 

ACESSO À INFORMAÇÃO

INSTITUCIONAL

REITORIA

CURSOS

PROCESSO SELETIVO / CONCURSO

EDITAIS

ACADÊMICO

PESQUISA & INOVAÇÃO

CAMPI

CENTRAL DE CONTEÚDOS