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Campus Realengo promove debates sobre temas sociais

 

O campus Realengo realizou, nos dias 04 e 05 de abril de 2017, o evento “Ciclo de debates: Desafios para a democracia na conjuntura brasileira”. Organizado pelo Laboratório Interdisciplinar de Extensão e Pesquisa Social (LIEPS), o objetivo foi recepcionar os alunos calouros e abrir espaço para a discussão de temas relevantes para a sociedade.

 

No primeiro dia, foi apresentada a aula inaugural “Vamos brincar de saúde?”, ministrada pela doutora em Psicologia Social e docente do campus Belford Roxo, Jaqueline de Jesus. A aula influenciou os alunos a refletirem sobre a realidade da saúde pública no Brasil, além dos desafios para a promoção da mesma considerando problemas estruturais da sociedade como o racismo e o sexismo. Ao final, os discentes puderam fazer perguntas sobre os temas apresentados.

 

Na manhã do dia 05 de abril, foi a vez da exibição do filme “Eu, Daniel Blake”, que contou com a presença da professora de Saúde do Trabalhador do campus Realengo, Lícia Medeiros. Convidada para debater o filme, Lícia chamou a atenção para um aspecto tratado no longa: a burocratização do acesso aos direitos sociais.

 

Jaqueline de Jesus ministrando a aula inaugural "Vamos brincar de saúde?"

 

À tarde, foi realizada uma mesa redonda intitulada: “A Guerra neoliberal contra os direitos sociais e sua face penal: a política de encarceramento em massa”. O debate contou com a participação das convidadas: Camila Arte, Assistente Social e coordenadora do pré-vestibular do Instituto Nelson Mandela; e Patrícia Oliveira, que atualmente trabalha no Mecanismo de Prevenção e Combate à Tortura, órgão vinculado à ALERJ.

 

Durante a mesa foram expostos problemas vinculados à má administração dos presídios brasileiros, como os casos de abuso de autoridade dentro do sistema prisional, além dos desafios para manter projetos como o pré-vestibular para presidiários. A aluna Letícia Alves, do 2° período do curso de Bacharelado em Terapia Ocupacional, pontuou que a sociedade vê o preso como uma pessoa sem chances de ressocialização: “Com o debate percebemos que há muitas possibilidades para a socialização do presidiário, mas essas opções não são passadas para nós. Hoje tive a oportunidade de aprofundar meu olhar acerca do assunto”, afirmou.

 

Sobre a importância do Ciclo de debates, o professor de Farmácia, Terapia Ocupacional e Fisioterapia do campus, Fábio Alves, enfatizou que é preciso abrir espaços para integrar pesquisadores e movimentos sociais a respeito do assunto: “O Ciclo de debates é uma metodologia que sugere a reflexão fora de sala de aula, esse espaço é de grande relevância para a comunidade acadêmica”, finalizou.  

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