Campus São Gonçalo participa de XI JIT, VI Forúm ITE e I Jornada de Pós-Graduação

A XI Jornada Interna de Iniciação Científica e Tecnológica (JIT); VI Fórum de Inovação, Tecnologia e Educação (Fórum ITE) e I Jornada de Pós-Graduação, aconteceu entre os dias 7 e 8 de junho, no campus Rio de Janeiro do IFRJ. A jornada reuniu alunos de vários campi, incluindo os discentes de São Gonçalo.

Logo na solenidade de abertura, o campus São Gonçalo foi representado pela estudante do 2º período do curso Técnico em Química, Ana Beatriz Rangel, de 15 anos, que tocou o hino nacional brasileiro no violino. “No momento da apresentação eu fiquei muito nervosa e ansiosa, pois era algo novo para mim. Foi especial tocar o nosso hino na abertura do evento”, disse.

Perguntada sobre a Jornada Interna, a jovem discente conta: “Essa é minha primeira participação nos eventos do Instituto Federal, está sendo uma experiência muito interessante, além de me proporcionar maturidade acadêmica para o restante do curso”, afirma Ana.

Além da estudante, outros colegas de escola apresentaram seus respectivos trabalhos, em formato de banner ou de maneira oral, nas salas designadas para exposição de pesquisas através de slides. Na sala 2, onde apresentaram trabalhos os alunos que realizaram estudos sobre Ciências Exatas e da Terra (CET), os concluintes do curso Técnico em Química Felipe Luiz Machado Gomes e Sara dos Santos Nascimento, sob orientação da professora de Química Flávia Carvalho de Souza, apresentaram a pesquisa “Avaliação do extrato de cacau com atividade anticorrosiva para ligas metálicas de aço carbono 1020”.

Outros alunos apresentaram trabalhos simultaneamente: caso das discentes Alana Santos e Yasmin Viana, ambas do 8º período do curso Técnico em Química do campus São Gonçalo, que realizaram o projeto “PRÓLEO – IFRJ: Uma estratégia socioambiental de descarte adequado de óleo comestível usado”, através do qual criaram um sabão caseiro com uma mistura bem simples.

“O projeto começou quando fizemos uma gincana na escola. Em três dias, conseguimos mais de mil litros de óleo. Ao mesmo tempo em que ficamos surpresas pela quantidade arrecadada, surgiu um novo desafio para nós: como iríamos descartar esse óleo de maneira correta? Foi aí que surgiu a ideia de filtrar o óleo e fazer uma composição junto com soda cáustica e água. Depois desse procedimento, deixamos a mistura curar por duas semanas, até chegarmos ao resultado desejado do sabão”, conta Yasmin Viana.

Quem também apresentou trabalho de pesquisa foi a estudante Julya Emmerick, que irá participar da 46ª edição do Congresso Mundial de Química, que acontecerá no Brasil em 2017. O estudo da discente fala sobre a “Determinação do perfil químico de plantas aquáticas coletadas na restinga de Arraial do Cabo, RJ”.

Segundo dia – Dando prosseguimento ao evento, na quinta-feira (08/06), mais alunos apresentaram seus projetos. As alunas Daniela Milato, Eduarda Souza e Hanna Viana, todas com 18 anos e cursando o 7º período do curso Técnico em Química, apresentaram o projeto “Cine Clube – Diversidade em Debate: Uma experiência em pesquisa e extensão”.

“O Cine Clube surgiu como uma forma alternativa de debater opiniões sobre assuntos em destaque na nossa sociedade. Para cada evento, é avaliado um determinado assunto e escolhemos convidados para irem ao Instituto conversar sobre o tema”, conta Daniela Milato.

Já os discentes do curso Técnico em Química Caio Willy P. Andrade, do 7º período, e Thamires Cristina da Silva, do 5º período, orientados por Ingrid Ferreira Fonseca, professora de Educação Física, fizeram um trabalho que estuda o “Clube de malha Mauá: significados atribuídos por jogadores de malha gonçalenses as suas práticas de lazer e esporte”.

Por fim, Larissa Melo, de 18 anos e estudante do 7º período do curso Técnico em Química, apresentou o trabalho sobre “A condição das mulheres: Pesquisa e Intervenção com estudantes do Ensino Médio do IFRJ – CSG”. Essa pesquisa foi um levantamento das opiniões acerca do ambiente no Instituto Federal. “Foi importante dar este passo para que pudéssemos saber a forma de pensar das pessoas que convivem diariamente conosco”, enfatizou Larissa.