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Cultura afro-brasileira em destaque

livros diversos

O auditório da Fundação Oscar Niemeyer ficou cheio para receber o autor Luiz Antonio Aguiar, no dia 31 de outubro. O evento foi parte do projeto de Extensão Exposição Literária “Multiplicidade do povo negro na arte, cultura e na formação social do Brasil”, organizado pela auxiliar de biblioteca do campus Niterói, Karine Cariello. O projeto contou com outras atividades e será temática de debates até o final de novembro.

Seguindo sua linha de pesquisa, Karine propôs o projeto para levar para sala de aula um pouco do que trabalha no seu curso de especialização, envolvendo a Lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino da história e da cultura afro-brasileira e africana em todas as escolas, públicas e particulares, do ensino fundamental até o ensino médio.

O projeto inicialmente consistia em um único evento mas, no decorrer da organização, desdobrou-se em duas atividades: uma exposição de livros sobre cultura africana; o “Troca-Troca de Livros”, evento que possibilitou o compartilhamento de publicações entre a comunidade interna e externa; e a “Conversa com autor Luiz Antonio Aguiar”, que complementou o diálogo com outras escolas.

Sala cheia

O evento contou com a participação de alunos e professores. “Tivemos um retorno muito legal. Todas as cadeiras do auditório ficaram cheias, muitas pessoas em pé e pessoas sentadas no chão. O próprio autor destacou o interesse dos alunos, em uma rede social”, disse Karine.

Luiz Antonio Aguiar, que é organizador do livro “O Mínimo e o Escondido - Crônicas de Machado de Assis”, falou dos textos de um dos grandes nomes da literatura brasileira, da época da escravidão e do retrato do negro naquele período. Luiz trabalha com palestras focadas na formação de professores e com literatura infanto-juvenil voltada para escola.

O evento também contou com a participação de Vania Bretas, dirigente da União de Negros pela Igualdade (UNEGRO) de Niterói e professora de Literatura, que já firmou diversas parcerias com o campus. Vania contribuiu com a performance de um poema de um autor negro e complementou o debate levantando questões sobre a mulher negra.

Evento foi o primeiro passo

Com visitas e divulgação presencial, foi possível dialogar com diversos professores das escolas de Niterói, como os colégios estaduais Raul Vidal e Aurelino Leal, e o colégio Liceu Nilo Peçanha. Além disso, foi feita uma parceria com as editoras Biruta, Melhoramentos e Nova Fronteira. “Conseguimos fazer uma boa arrecadação de livros e, além de contribuir com o Troca-Troca de Livros, sorteamos 15 exemplares no dia”, ressaltou Karine.

As escolas que participaram do evento querem firmar parceria para dar continuidade ao debate. “Os livros foram uma sementinha plantada dentro da semana de diversidade étnica das outras escolas. Tanto nossos alunos, quanto os alunos das outras escolas que participaram, vão levar esses livros para sala de aula e compartilhar as experiências de leitura em rodas de conversa. Nosso evento foi a abertura de um mês de eventos nessas escolas. A extensão está rolando!”, concluiu.

A exposição de livros permanecerá durante todo o mês de novembro, na biblioteca do campus, com o objetivo de disseminar informações sobre a cultura afro-brasileira.

 

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