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Evento em Eng. Paulo de Frontin discutiu os 130 anos da Lei Áurea

Com o objetivo de discutir os 130 anos da Lei Áurea, o campus Eng. Paulo de Frontin realizou, no dia 17 de maio, um dia de atividades para a comunidade acadêmica do Instituto. O evento, organizado pelo Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi), contou com três atividades.

A primeira delas foi voltada, prioritariamente, para o público do Curso Superior de Tecnologia em Jogos Digitais, com a palestra “Quem nada tem, tudo pode? Independência e representatividade nos Jogos Digitais”, na qual o palestrante Guilherme Xavier abordou a questão da representatividade nos Jogos e das pesquisas realizadas para a construção do jogo “Capoeira Legends”.

Guilherme é doutor em Design pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, pesquisador vinculado ao Grupo de Estudos Design na Leitura de Sujeitos e Suportes em Interação (DeSSIn), supervisor do eixo temático Design e Tecnologia pelo Laboratório Linguagem, Interação e Construção de sentidos/Design (LINC) e supervisor do Núcleo Interdisciplinar de Jogos Aplicados (NINJA) do Departamento de Artes e Design da PUC-Rio.

A segunda atividade foi organizada para os alunos do Ensino Médio Integrado com a “Oficina de manifestações culturais afro-pernambucanas: coco e maracatu Igmalé”, do grupo Roda Viva, composto por Jefferson Medeiros, no pandeiro; Gilberto Arruda no Ylú e atabaque; Silvio Junior nos Ganzás, maracá e agbé, além de fazer o coro; Romeu Silva tocando alfaia e puxando os cantos, em conjunto com a contação de histórias.  Os alunos dividiram sua atenção entre os cantos e pontos puxados, as rodas de dança e a história das manifestações culturais apresentadas.

A última atividade do dia foi a oficina “Os caminhos pós-abolição: a biografia de Clementina de Jesus”, da professora Luciana Leonardo da Silva, mestre em História pela Universidade Federal Fluminense e professora na Rede Municipal de Educação do Rio de Janeiro. Luciana apresentou a trajetória de Clementina de Jesus no pós-abolição, apresentando parte do seu repertório para os alunos e realizando uma análise histórica de algumas músicas populares relacionadas à temática da escravidão.

O evento contou com o apoio da direção do campus e marcou a reinauguração do auditório reformado. A realização do evento foi organizada a partir do projeto Interdisciplinar coordenado por um grupo de trabalho (GT) do campus – que atua em conjunto com a coordenação do Ensino Médio Técnico Integrado – sobre os 130 Anos da Lei Áurea. O objetivo do GT é analisar a Lei de maio de 1888 como um de diversos eventos relacionados à escravidão, mas não o mais importante: é preciso ressaltar a agência dos diversos sujeitos históricos, principalmente dos próprios escravizados e ex-escravizados que atuaram em tal processo. O projeto visa, ainda, discutir os efeitos da escravidão nos dias de hoje, a partir da compreensão do racismo como uma das estruturas de nossa sociedade.

 

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