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IV Festival Literário Internacional da Diáspora Africana

Rodney Albuquerque fala ao microfone, com a população ao redor, na rua

O IFRJ participou da realização do IV Festival Literário Internacional da Diáspora Africana (Flidam), entre os dias 17 e 19 de novembro. O evento, que faz parte do calendário oficial de eventos de São João de Meriti, ocupou a Pça da Matriz com feira literária oficinas, exposições, debates e apresentações musicais, com entrada franca. O tema principal deste ano foi “Culturas Bantus”, além das homenagens aos 100 anos de samba de Cartola, Bebeto de São João de Meriti e Grande Otelo.

 

O diretor-geral do campus Engenheiro Paulo de Frontin, Rodney Albuquerque, curador e membro da comissão organizadora, participou da abertura do evento, que foi marcada por uma cerimônia de lavagem da escadaria da Igreja da Matriz, reforçando a mensagem de respeito às religiões de matriz africana e fim da intolerância religiosa. Em seguida, o estudioso das culturas africanas e diáspora, escritor, e músico Nei Lopes ministrou a palestra “Bantus no Brasil (contribuições culturais)”.

 

Foram lançados no festival os livros Vida off-line, de Rodrigo Marques, João de Monte Belo, de Débora Zambi, e A cruz, a espada e o agogô, de Cléo Martins. A temática da intolerância religiosa marcou presença nos debates e rodas de conversa da programação, assim como as políticas públicas de promoção da igualdade racial.

 

 

Senhoras vestidas de branco se preparando para lavar as escadarias da igreja

 

 

O terceiro e último dia do evento começou com um cortejo da estação de trem Central do Brasil até a Praça da Matriz: o “Trem da Flidam” apresentou os grupos Afoxé Guerreiros de Odé e Afoxé Raízes Africanas em um dos vagões do trem, emocionando convidados e passageiros no caminho até o festival. A cerimônia de encerramento incluiu uma Missa Inculturada Africana, celebrada na Igreja da Matriz.

 

O Flidam é uma ação aprovada pelo Conselho Acadêmico de Extensão do IFRJ e apoiada pelos Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) do Instituto Federal do Rio de Janeiro nos campi de Eng. Paulo de Frontin, Duque de Caxias, Nilópolis e Pinheiral; apoiada ainda pela Coordenação Geral de Diversidades (COGED) da Pró-Reitoria de Extensão (ProEx). O festival contribui para o debate e reflexões de temas relevantes sobre a História e Cultura Afro-Brasileira com o público.

 

Eventos pré-Flidam

 

 

professora, à frente da classe, ensina à costurar bonecas

 

 

Em parceria com a Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer e a organização do FLIDAM (Festival Literário Internacional da Diáspora Africana de São João de Meriti), o campus São João de Meriti do IFRJ realizou, no dia 16/11, uma "pré-jornada" destinada aos professores da rede de ensino municipal através de uma programação diversificada envolvendo palestra, oficina e exibição do filme “Menino 23, infâncias perdidas no Brasil”, seguido por um debate.

 

Pela manhã, foi realizado pelo pedagogo Luiz Alberto Chaves Junior, do Campus São João de Meriti, um debate crítico-reflexivo, a partir de um recorte étnico-racial abordando diferentes aspectos da cultura afro-brasileira por meio da história de vida de professores candomblecistas. Em seguida, a professora Jacqueline de Oliveira, da Prefeitura Municipal de São João de Meriti, mediou a Oficina da Boneca Africana Abayomi. Houve ainda reflexões acerca da manutenção de práticas de escravidão no Brasil Republicano mantidas por ações integralistas.

 

Na parte da tarde foi exibido o filme documentário “Menino 23. Infâncias perdidas no Brasil” de Belisário França. O filme proporcionou aos presentes levantar uma reflexão sobre o papel do negro no cinema – que ainda é baseado em estereótipos – e sobre a persistência da escravidão e do racismo na nossa sociedade.

 

Ao final do evento, todos os participantes foram certificados pelo IFRJ Campus São de João de Meriti. 

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