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Mídia e Racismo em foco no campus Belford Roxo

 

Alunos, servidores e visitantes compareceram, no dia 21 de março de 2017, ao evento “Mídia e Racismo no Brasil” realizado no campus Belford Roxo. A palestra, assistida por cerca de 70 pessoas, foi ministrada pela jornalista Luciana Barreto, da TV Brasil, e proposta pela coordenação do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI), em alusão ao Dia Internacional da Luta pela Eliminação da Discriminação Racial.

 

A mesa de abertura foi composta pelo diretor-geral Fábio Silva, o diretor de Administração Thayron Rangel e os docentes integrantes do NEABI, os professores Estevão Leite, da área de Empreendedorismo, e Jaqueline Gomes da área de Psicologia. O evento também contou com a presença do diretor de Ensino Raphael Argento, do servidor técnico Alexandre Cezar e da intérprete de LIBRAS, Priscila Scovino.

 

A palestra foi dividida em dois blocos. O primeiro teve uma apresentação da âncora do telejornal Repórter Brasil Tarde e a exposição de sua história pessoal e profissional nos meios de comunicação, bem como a luta contra a discriminação racial. Já no segundo e último bloco, o coordenador do NEABI, Estevão Leite, deu início a uma rodada de perguntas feitas pelo público.

 

Durante o evento, foi pontuado por Luciana temas como a desigualdade social existente no Brasil e o processo histórico de discriminação racial por parte de minorias detentoras do poder, não só econômico, mas também midiático. “Uma série de leis são formuladas a fim de inferiorizar os negros para que não haja política de reparação para esse grupo. O resultado disso nós vemos hoje nas favelas, na violência e no extermínio do jovem negro”, disse a jornalista, após fazer um breve resgate histórico das leis antigas que limitavam o ir e vir dos afrodescendentes.

 

Edilene Estevão, 39 anos, integrante do grupo de Economia Solidária (Fisbel) e aluna do curso de Empreendedorismo e Gestão de Negócios, parabenizou a instituição pela iniciativa de levar ao campus um debate voltado para essa temática, sobretudo com uma jornalista negra de influência no cenário atual midiático. “Se observarmos, a maioria presente aqui (no evento) são mulheres negras. A partir do momento em que se tem um grupo ou uma pessoa que te representa, você se sente importante no mundo”, afirmou a moradora de Belford Roxo.

 

 

Ao fim, o diretor Fábio disse que a transformação acontece por meio do conhecimento. “Sabemos o quanto esse nosso território (Baixada Fluminense) ainda precisa de mudança, por isso, acreditamos que a Educação irá promovê-las”, concluiu.

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