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Movimentos sociais em foco

Debates mobilizam coletivos estudantis no campus Realengo

 

Em uma tarde destinada à reflexão sobre temas sociais, o campus Realengo realizou debates acerca da realidade vivida por mulheres e negros dentro de ambientes de trabalho e ensino. O evento, que aconteceu no dia 14 de fevereiro, abordou a violência contra a mulher e o racismo institucional na Universidade.

 

O primeiro debate contou com a organização e participação do coletivo feminino “Flores de Chicha”, criado pelas alunas do campus para discussão de pautas relacionadas aos direitos das mulheres e formas de defendê-los, e mediado pela professora de Inclusão Social do campus Cláudia Oliveira.

 

A intenção da conversa foi sensibilizar, orientar e prevenir a comunidade acadêmica a respeito da violência contra a mulher como uma medida de prevenção no combate a esse crime. Também foram expostos casos como o de assédio no ambiente de trabalho, lugar em que a mulher muitas vezes se sente intimidada e passiva em certas situações.

 

Para a estudante do 6º período do Bacharelado em Fisioterapia, Pâmela Salboeno, debates como esse são importantes para aprofundar o conhecimento de assuntos de cunho social. “Percebo que há uma tendência à exposição de opiniões desses assuntos nas redes sociais de maneira superficial e com pouca reflexão. Aqui pude aprender mais ao trocar experiências com outras mulheres”.

 

Em seguida, foi a vez do debate sobre Racismo Institucional na Universidade. Para abordar o tema, a professora de Inclusão Social, Cláudia Oliveira, foi a mediadora, e o coletivo “EscureSER” – também criado por alunos do campus Realengo para conscientizar os alunos acerca do racismo e suas consequências sociais – contribuiu para a realização da reflexão.

 

O debate foi apresentado em tom de conversa em que o palestrante e os participantes interagiam com perguntas, comentários e respostas, a fim de promover uma troca de experiências.

 

Um dos exemplo veio da estudante do curso Bacharelado em Terapia Ocupacional, Kelly Santos, que assumiu a forma natural de seu cabelo recentemente. “Descobri meu cabelo agora com quase 30 anos. Antes eu o alisava por conta de uma imposição social. Hoje me sinto muito melhor pois aprendi a ter orgulho dele”, enfatiza.

 

 

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