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Oficina de ledores para cegos

alunos lendo os textos em sala de aula

Com o objetivo de capacitar os alunos do campus Nilópolis a serem bons ledores, a “Oficina de ledores para cegos” permitiu que os participantes tivessem uma imensa bagagem de experiências, com alunos de baixa visão ou com deficiência visual. O Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE) da unidade, em parceria com o Núcleo de Apoio Psicopedagógico da UNISUAM (NAPP), trouxe três integrantes do NAPP para ministrar a oficina que aconteceu no dia 22 de novembro. Tereza Cristina Simões, Anne Pimentel e Geórgia Andreia de Oliveira contaram suas respectivas experiências e ensinaram na prática o que é ser um ledor.

Carla Albertoni, tradutora e intérprete de libras do campus e organizadora da oficina, disse que o principal motivo de trazer o projeto para o campus, foi devido à uma aluna cega. “Temos uma aluna cega do curso de Produção Cultural. Essa aluna já havia feito jornalismo na UNISUAM e, ao saber disso, entrei em contato com o NAPP para saber mais sobre como eles lidaram e qual apoio deram para ela”, contou.

Após a aula, cinco alunos se voluntariaram para fazer parte de uma experiência, na qual cada um lia o mesmo texto, sendo que as vírgulas estavam postas de maneiras diferentes. Fazendo com que cada texto fosse único, com um outro sentido. No final, os participantes puderam perceber o quanto é importante uma boa formação de ledores, para que não ocorra más interpretações de texto.

A organizadora do evento falou sobre a importância do desenvolvimento dos participantes com o tema. “A gente vê que a ideia da inclusão já está começando a tocar as pessoas. Foi muito gratificante perceber que todos estavam realmente se interessando pela temática abordada. A ideia é continuar a desenvolver e realizar mais oficinas”, concluiu Carla.

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