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Projeto Lutas completa dois anos de existência no campus Duque de Caxias

alunos do projeto lutas posando para foto

A técnica é fundamental para o atleta, mas a disciplina, a ética e o respeito também são desenvolvidos nas modalidades Jiu-Jitsu, Karatê e Taekwondo no campus Duque de Caxias. No dia 8 de maio o Projeto Lutas – comandado pelos professores Sérgio Thode, de Jiu-Jitsu, Jupter de Abreu, de Karatê, e Bruno Patrício, de Taekwondo – comemorou dois anos de existência.

O projeto é autenticado pela Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) e recebe alunos, ex-alunos, servidores e a comunidade da região que tenham interesse de participar deste exercício da mente e do corpo. O projeto, que conta com cerca de 40 alunos, começou no laboratório com as modalidades de Jiu-Jitsu e Karatê e, atualmente, conta com o Taekwondo.

Além do compromisso com a técnica na luta, o projeto possui uma função social: o propósito das lutas se tornou uma arrecadação de alimentos. Outras necessidades também foram auxiliadas através da iniciativa, como a doação de um computador para o discente Bruno Barcellos, com o esforço da coordenadora do curso Técnico de Manutenção e Suporte em Informática (MSI), Emanuele Jorge.

“Assim que o Projeto Lutas começou, fui participar para estimular a prática de exercícios aos alunos do curso do qual eu sou coordenadora, para que eles percebessem que aquele espaço também era para eles”, revelou. “Nunca me interessei em participar de nenhuma luta, nunca pensei que tivesse jeito, por pensar que era violenta ou machucava os atletas. Estava completamente errada. Despretensiosa, descobri o prazer de treinar a arte suave, o Jiu-Jitsu”, acrescentou ela.

O professor Sérgio Thode, faixa preta em Jiu-Jitsu, ressaltou os princípios desenvolvidos pelos alunos do projeto e a felicidade do engajamento deles nos treinos. “Eles trabalham a mente, o corpo, criando princípios de disciplina, respeito, ética, compromisso e também a doação do seu corpo para o colega poder treinar. Eu fico muito feliz de ver todos empenhados, pois podiam estar num caminho errado, mas estão treinando, exercitando e trabalhando a disciplina”, disse.

A declaração de Sérgio foi reforçada pelo monitor do laboratório de Informática, Marcelo Dolores. “Querendo ou não, a nossa mente precisa ser ocupada de alguma forma. Mente vazia não é legal. Esse projeto ajudou a desenvolver coisas que eu achava que não conseguiria fazer e eu faço. O Projeto Lutas me deu a oportunidade de bastante aprendizado que envolve responsabilidade, humildade, respeito e disciplina”, frisou.

A ex-aluna Fabrícia Nicomedes, influenciada por seu amigo Gilcarlos Sá, e motivada por Sérgio Thode, revelou a paixão por uma modalidade e porque entrou para o Projeto. “Eu criava na mente que não conseguiria fazer os exercícios, pois tinha vergonha do meu peso. No meu primeiro treino de Jiu-Jitsu, percebi que era capaz de adaptar do meu jeito e me apaixonei ao ponto de comprar meu primeiro Kimono. Além disso, a forma que me receberam me deixou bastante à vontade e fez a diferença para que eu continuasse”, afirmou a ex-aluna.

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