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Cacique Raoni Metuktire para o Prêmio Nobel da Paz

No último dia 31 de janeiro de 2025, o reitor do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), Rafael Almada, oficializou a indicação do Cacique Raoni Metuktire para o Prêmio Nobel da Paz de 2025. A solicitação foi encaminhada ao Comitê Norueguês do Nobel, reconhecendo o trabalho incansável do líder indígena Kayapó na luta pela preservação da Amazônia e pelos direitos dos povos indígenas no Brasil.

A indicação do Cacique Raoni ao Prêmio Nobel da Paz é um reconhecimento internacional à sua trajetória de mais de seis décadas dedicadas à proteção do meio ambiente e dos direitos das comunidades indígenas. O Prêmio Nobel da Paz, uma das premiações mais prestigiadas do mundo, fortalece a relevância do trabalho de Raoni, além de trazer visibilidade para as questões indígenas e sua relação direta com o meio ambiente, reafirmando a importância da educação e da formação para a defesa dos direitos humanos.

A Trajetória de Luta de Cacique Raoni

Cacique Raoni nasceu na década de 1930 no estado de Mato Grosso, Brasil. Ele se tornou um símbolo mundial de resistência contra a destruição da Amazônia e de luta pelos direitos das populações indígenas. Raoni é líder do povo Kayapó e, aos 93 anos, continua a lutar pelo meio ambiente e pelos direitos dos povos originários no Brasil.

Em janeiro de 2023, o Cacique Raoni teve um momento histórico ao participar da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, subindo a rampa do Palácio do Planalto e entregando a faixa presidencial, ao lado de outros representantes de grupos sociais. Sua presença foi um símbolo poderoso de união entre a política nacional e as causas indígenas.

Raoni também é amplamente reconhecido por seu ativismo internacional, especialmente na Europa. Em 1987, ele conheceu o cantor e ativista Sting, com quem formou uma forte amizade, ampliando sua visibilidade internacional como defensor das florestas e do combate ao desmatamento na Amazônia. Ao longo das décadas, Raoni tem sido uma figura central na luta indígena, promovendo encontros internacionais e sendo tema de documentários premiados, como o indicado ao Oscar em 1978.

Em 2020, Raoni recebeu o título de honoris causa pela Universidade do Estado de Mato Grosso, em reconhecimento à sua luta pela proteção da floresta Amazônica e pela causa indígena.

O IFRJ e o Apoio ao Reconhecimento Internacional de Raoni

O Instituto Federal do Rio de Janeiro, por meio de sua reitoria, entende a importância do reconhecimento de Cacique Raoni não só pelo impacto global de sua luta, mas também pela relevância de sua atuação em temas ambientais no contexto da educação. O apoio à sua candidatura ao Prêmio Nobel da Paz é uma iniciativa que fortalece a presença dos povos indígenas no debate nacional e internacional, além de alinhar a educação profissional e tecnológica com as causas ambientais e sociais que precisam de maior destaque no país.

“O Cacique Raoni tem sido um exemplo de coragem e liderança para todos nós. Sua luta é de todos nós. Ao indicá-lo para o Prêmio Nobel da Paz, reconhecemos sua contribuição incalculável para o meio ambiente e para a educação ambiental, que deve ser disseminada como um valor fundamental na formação de nossos jovens e na defesa das populações indígenas”, afirmou o Reitor Rafael Almada.

A Importância do Reconhecimento

A candidatura de Cacique Raoni ao Prêmio Nobel da Paz de 2025 representa um marco para o Brasil, colocando a luta indígena em destaque global. A proposta do IFRJ, apoiada por representantes do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (CONIF), também reforça o papel da educação na formação de cidadãos conscientes e preparados para a defesa do meio ambiente e dos direitos humanos.

Raoni continua a inspirar milhões de pessoas ao redor do mundo com seu exemplo de resistência, força e liderança. Sua indicação ao Nobel é um passo importante para que o mundo inteiro reconheça a vitalidade da cultura indígena, o direito à terra e a necessidade urgente de preservar a Amazônia, um dos maiores patrimônios naturais do planeta.

Com essa ação, o IFRJ reafirma seu compromisso com a formação de cidadãos e profissionais que atuem na construção de um futuro sustentável, promovendo a inclusão social e a defesa dos direitos dos povos indígenas, fundamentais para a preservação da biodiversidade e a sustentabilidade global.

 

Crédito da Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Raoni

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