Expansão do IFRJ: Novos Campi no Complexo do Alemão, Parque Olímpico e Teresópolis em Andamento

Os novos campi do IFRJ, previstos a partir dos recursos do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal, estão em diferentes fases de implantação. Visando à transparência de informações, o IFRJ traz um apanhado sobre a situação de cada um desses campi.
Complexo do Alemão – O campus já tem definidas as comissões de implantação, que estão trabalhando ativamente. A construção do campus prevê três fases: a fase de demolição, a complementação dos projetos e a obra de construção. “No momento, o campus está na primeira fase da obra, em processo de andamento para a construção dessa unidade. Além disso, há um alinhamento com a comunidade local, junto com a Comissão de Educação do plano diretor do Complexo do Alemão, que tem feito visitas ao campus e mantido um diálogo com a comunidade. O campus já tem sede provisória, na Nave do Conhecimento Nova Brasília e vai começar a ofertar aulas dos cursos de qualificação, cujo edital, inclusive, está aberto. Haverá, também, aulas do programa Partiu IF, que vão começar em abril, na sede provisória”, contou o reitor do IFRJ, Rafael Almada.

Teresópolis – Em Teresópolis, as comissões de implantação também já foram implantadas e, todas estão atuando. Está sendo finalizado o projeto do terreno, e o Instituto já licitou a possibilidade de aquisição de um imóvel na cidade de Teresópolis para implementar o campus. “O processo de implantação está bem avançado também. Já vai ter os cursos do Partiu IF, que vão acontecer na sede provisória, a Escola Municipal Maçom Lino Oroña”, disse Almada.

Parque Olímpico – Já tem as comissões de implantação formadas e está na fase de licitação da obra completa. A construção do projeto foi uma parceria entre o Instituto e a Prefeitura, e ele também tem sede provisória: a Arena Olímpica do Ginásio Educacional Olímpico Isabel Salgado, que é da Secretaria Municipal. “Lá vão acontecer já alguns cursos de qualificação e o programa Partiu IF, e a obra da sede definitiva vai começar neste primeiro semestre de 2025”, afirmou o reitor, que disse ainda que a reitoria tem feito um diálogo para que esse campus tenha um braço na Cidade de Deus: “Há possibilidade de fazermos também uma estrutura dentro da favela, que vai ser o espaço de implementação do campus Cidade de Deus. A gente já teve o terreno desapropriado pela prefeitura, e temos dialogado com a comunidade local para, enfim, sair a construção da unidade Cidade de Deus para atuar como um centro de referência do IFRJ dentro da CDD”, explicou.

Outras obras e discussões em pauta
Em Belford Roxo, os projetos já foram atualizados e finalizados e a licitação está prestes a sair. Rafael Almada esclareceu que o IFRJ já está pedindo autorização para a construção na Prefeitura Municipal de Belford Roxo.
Em São Gonçalo, as obras do campus estão a todo vapor. “Estamos fazendo alguns aditivos na construção, mas a obra já está acontecendo e a gente vai conseguir inaugurar um campus muito maior, com a possibilidade dele ser um modelo de dimensionamento 150 do Ministério da Educação, capaz de atender 3 mil estudantes.

Há, ainda, o espaço da Leopoldina. “A Leopoldina faz parte de um projeto do Ministério da Gestão e Inovação (MGI), com a Prefeitura do Rio, em que há a possibilidade de a gente ter uma unidade lá dentro, como centro de referência do Instituto Federal do Rio de Janeiro. A obra do espaço já está acontecendo, o projeto já está em andamento, e a gente está formalizando essa finalização junto à Prefeitura e ao MGI, para a gente oficializar como uma unidade do IFRJ”, apontou o reitor.
Com a conclusão das obras e a implantação dos novos campi no Complexo do Alemão, Parque Olímpico e Teresópolis, o Instituto Federal do Rio de Janeiro se aproxima de um marco importante na expansão da educação profissional e tecnológica no estado. Além disso, as reformas e ampliações nos campi de Belford Roxo, São Gonçalo e a criação do centro de referência na Leopoldina prometem fortalecer ainda mais a presença do IFRJ em diversas regiões, garantindo acesso a mais estudantes e contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico local. “Com esses investimentos, o Instituto reafirma seu compromisso com a educação pública, gratuita e de qualidade, preparando novas gerações para os desafios do futuro e promovendo inclusão em áreas de grande demanda por qualificação profissional”, finalizou Almada.