A experiência acadêmica na Terra do Sol Nascente

O professor Renato Freitas, que leciona Física no Campus Paracambi e é coordenador do projeto do Laboratório Móvel, dedicado à investigação científica de obras de arte, está atuando como pesquisador visitante na Universidade Metropolitana de Osaka, no Japão, entre abril e junho, com apoio da FAPERJ por meio de um edital de mobilidade voltado à Ásia.
Renato explica que no Laboratório Móvel uma das principais técnicas utilizadas é o escaneamento bidimensional de pinturas, revelando como as tintas foram aplicadas. “Aqui no Japão, estou tendo a oportunidade de aprofundar meus conhecimentos nessa área, conhecendo inovações que permitem o escaneamento em três dimensões e o uso de inteligência artificial no tratamento dos dados”.
O docente lembra que o Japão é referência em tecnologia de ponta, e grande parte das empresas fabricantes de equipamentos científicos está sediada no país. Isso tem lhe proporcionado contato direto com os recursos mais avançados da área. “Essa experiência abre novas possibilidades de pesquisa e inovação no IFRJ, ampliando o potencial de captação de recursos e bolsas para nossos estudantes”, diz.
Outra característica japonesa que tem chamado a atenção de Renato é a receptividade dos japoneses. Apesar das diferenças culturais e de idioma, Renato diz que a integração tem sido natural graças ao acolhimento e esforço deles em promover o intercâmbio.
O coordenador do Laboratório Móvel acredita que o IFRJ tem grande potencial para estabelecer parcerias com instituições japonesas — não apenas com universidades, mas também com centros de formação técnica. “Sendo um país altamente industrializado, o Japão oferece um cenário ideal para cooperações que incluam intercâmbio de estudantes do ensino técnico, ampliando a formação profissional e o contato com tecnologias de ponta”, finaliza.