IFRJ faz parte de um projeto de ciência e ganha edital de 9 milhões

O Campus Volta Redonda venceu o edital de R$ 9 milhões do programa Mais Ciência na Escola. O projeto faz parte do Plano Nacional de Popularização da Ciência, instituído pelo Decreto nº 11.754/23. A iniciativa, segundo os organizadores, tem como objetivo transformar a educação científica em escolas públicas em todo o país por meio da criação de laboratórios maker e de robótica. Para o estado do Rio de Janeiro serão um total de 90 escolas contempladas.
Os organizadores afirmam que o projeto atenderá escolas distribuídas em diversas regiões do estado, desde Resende no Sul Fluminense até Campos dos Goytacazes no Norte, passando pelas regiões dos Lagos e Serrana. A proposta teve como elaboração a participação do consórcio formado pelo IFRJ, Instituto Federal Fluminense (IFF), Fundação Cecierj e liderado pela Universidade Federal Fluminense (UFF).
Foco na educação básica e inclusão científica
Pelo menos 70% das escolas contempladas serão para estudantes dos últimos anos do ensino fundamental, reforçando a importância de integrar as novas gerações ao universo da ciência e tecnologia. Segundo o professor Marco Pacheco, do Campus de Volta Redonda, além de equipar as instituições, o programa prevê a concessão de bolsas para professores e estudantes das escolas participantes, incentivando a realização de projetos de iniciação científica.
O professor Marco Pacheco, um dos articuladores do consórcio e coordenadores do projeto, afirma que o Mais Ciência na Escola vai além da entrega de equipamentos. “O programa tem o objetivo de fomentar a educação científica de forma conectada às novas tecnologias. A capacitação de professores e a execução de projetos de iniciação científica garantirão que os laboratórios sejam efetivamente integrados ao cotidiano das escolas”, destacou.
Pacheco comenta sobre os desafios e oportunidades a partir dessa conquista. “A abrangência geográfica do projeto é um dos principais desafios para a equipe. Distribuir os recursos e garantir o suporte para escolas em diferentes regiões do estado exige um planejamento cuidadoso e uma equipe comprometida”, afirmou Pacheco.
Segundo o docente, o programa que será implementado ao longo dos próximos meses, promete não apenas melhorar a infraestrutura das escolas públicas, mas também consolidar uma cultura científica, engajando professores e estudantes na construção do conhecimento.
Ele destaca, que com esta conquista, o IFRJ reafirma o seu papel como agente transformador na educação, contribuindo para democratizar o acesso à ciência e tecnologia no estado do Rio de Janeiro.
