IFRJ Campus Nilópolis promove performances artísticas em homenagem ao Dia Internacional dos Povos Indígenas

O Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) – Campus Nilópolis realizou, no dia 13 de agosto, uma série de performances artísticas em alusão ao Dia Internacional dos Povos Indígenas, celebrado em 9 de agosto. A atividade foi organizada pelas turmas de Arte I e Arte II, sob orientação da professora Dra. Elaine Rodrigues, e transformou o pátio, os jardins e o hall próximo ao auditório em palco para reflexões sobre a história, os saberes e as lutas dos povos originários.
As apresentações ocorreram durante os intervalos entre as aulas, das 11h às 13h, e envolveram estudantes, servidores, terceirizados e visitantes que circulavam pelo campus. Em formato circular, o público pôde acompanhar diferentes encenações que abordaram temas como a demarcação de terras, a medicina tradicional, a resistência cultural e espiritualidade indígena.

Entre as performances, destacaram-se Cura, que retratou os saberes da floresta e a valorização das cosmovisões; Marco Temporal, que encenou a violência histórica contra comunidades indígenas; Não Passarão, que simbolizou a resistência frente ao colonialismo; e Anope (Apaziguar), inspirada em relatos de uma estudante sobre as memórias de sua avó indígena. Outras apresentações, como Pachamama, Ayataki, Atroz, Erro de Português e Ancestrais, também sensibilizaram o público com narrativas sobre ancestralidade, espiritualidade e as violências sofridas pelos povos originários. A programação incluiu ainda a vídeo-performance AllQuimia, produzida pela turma Qin 221.
Para a professora Elaine Rodrigues, a proposta pedagógica de levar as avaliações de Arte para o espaço público contribuiu para ampliar o impacto da atividade: “A opção pedagógica de realizar as avaliações de forma pública contempla a intenção de socializar com a comunidade acadêmica tanto a produção artística como também a sensibilização para os problemas sociais. Competências como análise crítica, comunicação, autoconhecimento, trabalho em equipe e confiança em se apresentar em público foram fortalecidas neste processo”, destacou.
A iniciativa foi considerada um sucesso pela organização e deverá ser repetida em novos semestres, consolidando a arte como espaço de diálogo e valorização da diversidade cultural.
