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Campus Paracambi contando histórias não escritas

 

O campus Paracambi realizou, no dia 09 de maio de 2017, o terceiro encontro do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas, o NEABI. O evento “Contando histórias não escritas” teve como objetivo apresentar por meio de exposição de narrativas orais, música e contos populares afro-brasileiros, um conjunto de histórias que, geralmente, não estão presentes nos conteúdos escolares.

 

A programação começou pela manhã com a solenidade de abertura do evento. A mesa de abertura contou com a participação de: Francisco Sobral, pró-reitor de Extensão; Elaino Medeiros, diretor-geral em exercício; Mariano de Almeida, secretário de Educação de Paracambi; Rosângela Bezerra, coordenadora geral de programas e projetos da pró-reitoria de Extensão e Joyce Rocha, coordenadora do NEABI do campus.

 

O pró-reitor Francisco Sobral ressaltou o potencial de ensino dos eventos do NEABI. “O aluno se identifica com o que presencia e se dá conta da importância da sua cultura e de outras culturas”. Para ele, eventos como esse motivam os estudantes a continuarem na instituição, pois mostra que o espaço é livre de preconceitos. “Isso proporciona um ambiente em que o aluno se sente bem e acaba tendo maior qualidade de ensino”, finalizou.

 

 

Palestras

A primeira palestra, “Mama África e a música do Rio de Janeiro”, foi apresentada por Átila de Carvalho, músico da Escola de Música Villa-Lobos. O palestrante exibiu vídeos de canções e dialetos africanos que exemplificaram a relação da influência afro na música carioca.

 

O professor de Música do campus, Rudi Garrido, apresentou a segunda palestra do dia, “A importância da narrativa oral para a cidadania”. A proposta do professor foi fazer com que o público, através dos contos, pudesse compreender o mundo e problematizar as questões sociais de maneira lúdica. “As histórias e a narrativa permeiam tudo o que fazemos na sociedade e, uma transformação profunda do indivíduo estando sensível ao outro, necessariamente, contribuirá para uma melhora do coletivo”, acrescentou Rudi.

 

Cine Debate

“Uma lição de discriminação” foi o filme discutido pelos presentes no auditório na parte da tarde. A mediadora do debate, Julieta Romeiro, apresentou o documentário que mostra um experimento realizado pela professora Annie Leblanc na escola em que lecionava na cidade de Quebec, Canadá. A intenção do experimento foi fazer com que as crianças, de 8 a 9 anos, sentissem na pele o que é a discriminação.

 

“É bom trazer esse tipo de discussão para dentro da escola e quebrar com esses preconceitos que são socialmente construídos, além de mostrar que podemos nos posicionar contra isso”, afirmou o aluno do 2º período de Mecânica, Aluísio de Andrade, que acompanhou pela primeira vez um evento do NEABI.

 

Oficinas

O terceiro encontro do NEABI ofertou quatro oficinas: Contação de História, com Rudi Garrido; Oficina de tubos percussivos, com a professora de Música da Villa-Lobos, Gláucia Melo; A matemática e as culturas africanas, com um grupo de alunas de Licenciatura em Matemática; e Passos negros - uma prática de dança, com a bailarina Lenna Santos.

 

 

A oficina “A matemática e as culturas africanas” ofertada pelas alunas Glauce Gonçalves, Nathalia de Azevedo e Mariana Melquíades, marcou a interação e a troca de conhecimento dentro do campus.

 

“É um processo interessante porque como o curso de Licenciatura é noturno e as aulas de ensino médio ocorrem durante a manhã e à tarde, sempre teve uma natural distância por conta do horário”, explicou a coordenadora do NEABI, Joyce Rocha. Segundo ela, o Núcleo de Estudos consegue unir os alunos tanto de Licenciatura, quanto de Ensino Médio.

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