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Campus Volta Redonda realiza atividade de Educação Inclusiva

 

“Autismo, Tecnologia, Ensino”, esse foi o tema do evento realizado nos dias 03 e 05 de maio pelo Núcleo de Atendimento a Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE) - setor coordenado pelo professor de Artes, Ayrton Costa - no campus Volta Redonda.

 

O evento, que tratou do ensino de crianças autistas envolvendo a tecnologia, teve início com uma palestra da professora de Física, Vera Caminha, da Universidade Federal Fluminense (UFF). Ela falou sobre o projeto de Laboratório do Ambiente Digital de Aprendizagem para Crianças com Autismo (Ladaca), do qual é coordenadora.

 

A equipe de profissionais e alunos do Ladaca investiga e desenvolve ferramentas digitais que possam colaborar para o aperfeiçoamento da comunicação da criança autista. Através de atividades complementares no ensino de Matemática, Português e Música, as ferramentas computacionais do projeto multidisciplinar contribuem também para a inclusão digital dessas crianças.

 

A assistente social do campus, Andrea Tunim, compôs a mesa redonda junto ao diretor administrativo e professor do curso de Eletrotécnica, Wallace Reis, além do aluno Thiago Lopes, que atua como representante discente do NAPNE, sobre o Projeto “Robô NAO e o Ensino da Física e Matemática para alunos autistas: uma possibilidade técnica e metodológica para Educação Inclusiva”. Esse projeto conta com um bolsista e quatro voluntários.

 

 

A bolsista Mayara Abreu e as voluntárias Carolina Gomes e Kimberly Campos, alunas curso de Licenciatura em Matemática do campus Volta Redonda, são responsáveis por pesquisar e desenvolver atividades pedagógicas para o ensino de Física e Matemática para crianças com autismo. Os voluntários Lucas Paiva e André Luiz Coêlho, ambos do 7º período do curso de Automação Industrial, são responsáveis pela programação do robô NAO no projeto.

 

O grupo se dirige duas vezes por semana até a Associação de Pais de Autistas e Deficientes Mentais (APADEM), em Volta Redonda, para realizar com as crianças do projeto as atividades planejadas. Cada licencianda é responsável por um participante e desenvolve atividades específicas com cada um deles. O objetivo é, até julho de 2017, verificar se o uso do NAO contribuiu para o aprendizado das crianças integrantes, além de divulgar o projeto em eventos da área para poder difundir a cultura da educação inclusiva para a comunidade interna e externa.

 

Já no dia 5, Mayara, junto com as voluntárias Carolina e Kimberly realizou uma oficina sobre o projeto “Robô NAO e o Ensino da Física e Matemática para alunos autistas: uma possibilidade técnica e metodológica para Educação Inclusiva”, onde apresentaram aos presentes os materiais pedagógicos adaptados para o ensino de alunos autistas. Também foi mostrado o papel que o robô realiza no projeto. O robô explica para as crianças a maneira de realizar as atividades que as licenciandas preparam e também as incentiva com frases de apoio e motivação. “As crianças prestam muita atenção no robô e ficam felizes quando recebem a palavra de apoio. Eles criam um laço com o NAO como se fosse um amigo”, ressaltou Mayara.

 

 

Após a apresentação, as discentes realizaram um exercício com os presentes similar à atividade desenvolvida com os participantes do projeto. Os exercícios são baseados em jogos e dinâmicas interativas, com isso, elas mostraram um pouco do desenvolvimento das crianças tanto em comportamento quanto em aprendizado.

 

O evento teve encerramento com uma roda de conversa com a educadora Fabiana Martelotte, que tratou sobre o “autismo e a inclusão escolar: Experiência de Acompanhamento Familiar”.

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