Fim do Sarau em Cores: a herança da cultura afro

O “Sarau em Cores: a beleza da África” chegou ao fim. Para marcar o encerramento do especial que evidenciou a importância da cultura afro, no dia 03 de maio, o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) do campus Duque de Caxias organizou dois eventos: a oficina de turbantes e tranças e a apresentação de dança com o grupo “Meu Ilé Dança Afro”.

A oficina de turbantes e tranças foi o destaque do dia e de todo o sarau. Sucesso na Semana de Arte e Cultura (SEMAC) do campus no ano passado, ela ganhou uma segunda edição e recebeu homens, mulheres, alunos, professores, técnicos e funcionários terceirizados. A oficina é um projeto desenvolvido pelo Coletivo Negritude Federal, que auxilia nas ações do NEABI.

Quem visitou teve a oportunidade de ouvir a história e aprender sobre a importância dos turbantes como símbolo da cultura negra, e não apenas como uma peça da moda.

A apresentação de dança fechou o dia. O  Meu Ilé Dança Afro é um grupo de dança e de teatro envolvido na tentativa de extinção do preconceito com as religiões de matrizes africanas através da arte. As dançarinas presentes foram: Aline Lourenço, Luzia Santos e Janaína Borges - professora e coordenadora do grupo.

O Sarau em Cores foi idealizado pelas professoras Lucineide Lima, de Língua Portuguesa, e Luciana Resende, de Química, ambas coordenadoras do NEABI. Para Lucineide, o evento representou a proposta de um novo olhar sobre a África e a herança deixada por ela. “Depois dessa série de atividades propostas pelo sarau, a comunidade escolar foi levada a conhecer a atuação do NEABI e, principalmente, a refletir sobre a presença da cultura afro na nossa rotina, no nosso modo de viver”.