IFRJ realiza VII Colóquio de Políticas Culturais da Baixada Fluminense

Direitos culturais e diversidade foram tema do VII Colóquio de Políticas Culturais da Baixada Fluminense, no campus Nilópolis, no dia 19 de outubro. Realizado pelo Grupo PET Conexão de Saberes em Produção Cultural, o evento teve o propósito de fomentar a discussão e a reflexão sobre as políticas culturais na Baixada Fluminense com produtores culturais, artistas, ativistas, gestores de cultura, pesquisadores e estudantes.

Para a professora do curso de Produção Cultural Fernanda Piccolo, que também participou da organização, o Brasil ainda precisa avançar no sentido da inclusão. “Fomos socializados, na família, na escola, na mídia, com representações e conhecimentos que valorizavam padrões eurocêntricos, fazendo crer que deveríamos perseguir e alcançar a “branquidade”, a heteronormatividade, a primazia do homem sobre a mulher. Nesse cenário, a diferença era vista como negativa, inferior e que deveria ser negada senão abolida”, concluiu.

O colóquio foi aberto com mesa composta pelo pró-reitor de Administração, Miguel Terra; pela pró-reitora adjunta de Extensão, Lourdes Masson; pela pró-reitora de Ensino de Graduação, Elizabeth Augustinho; pela diretora de Programas para o Desenvolvimento da Graduação e interlocutora institucional do PET, Janaína Soares; pelo coordenador do curso de Produção Cultural da unidade, João Guerreiro; e pela tutora do Grupo PET, Fernanda Piccolo.

A primeira mesa de debate, mediada pela professora Albertina Silva, contou com a participação do subsecretário de Cultura de Queimados, Leandro Santanna; do produtor e professor do IFRJ, Alexandre Pimentel; do produtor cultural, Flávio Aniceto; do produtor cultural e ex-secretário de cultura de Nova Iguaçu, Roberto Lara, que falaram sobre os direitos humanos, seus avanços e retrocessos.

Na segunda mesa, foram abordados assuntos como o racismo, a intolerância religiosa e o preconceito com a comunidade LGBT. A mesa foi composta por Paulinha Única, coordenadora de Diversidade Sexual na Prefeitura Municipal de Mesquita; Renata Silêncio, produtora cultural e professora de Produção Cultural do IFRJ; Marcos Serra, mestre em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); e pelo professor João Guerreiro, que tinha a função de mediador.

Duas oficinas ocorreram durante o colóquio: na “Indicadores Culturais”, os alunos puderam aprender sobre as características e exigências da indústria cinematográfica e musical; a segunda, “Oficina de Teatro”, contou com a presença de Jefter Paulo, ator e diretor do Núcleo de Artes Cênicas do IFRJ. Os alunos puderam trabalhar com pinturas e expressões corporais.

No fim do evento, a música ficou a cargo da banda “Locomotiva da Baixada”, que trouxe a nostalgia carnavalesca e também músicas atuais. Uma apresentação teatral ficou por conta do movimento “ConNafro”, composto por alunos do IFRJ.