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IFRJ recebe professoras moçambicanas para programa de formação

Reitor, profissionais do IFRJ e professoras moçambicanas posam para a foto sentados ao redor de uma mesa

Da esquerda para a direita: Marcos Freitag, diretor de Desenvolvimento Institucional e Expansão; Paulo Assis, reitor;

as professoras moçambicanas, Cassilda, Amárcia, Danilsa e Rainha; e o diretor-geral do campus Pinheiral, Reginaldo Ribeiro

 

O IFRJ recebeu quatro professoras moçambicanas participantes do Programa de Formação de Formadores Moçambicanos nas áreas de Ciências Agrárias e Mecanização Agrícola. Na quinta-feira (16/11), elas visitaram o campus Rio de Janeiro na parte da manhã e participaram da I Jornada de Internacionalização do IFRJ. Além disso, compareceram à reitoria na parte da tarde para reunião com o reitor Paulo Assis.

De acordo com o reitor, o acordo foi firmado através do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif). “Na Reunião dos Dirigentes da Rede Federal de Educação Profissional Científica e Tecnológica (Reditec) do ano passado, tivemos uma reunião com a embaixada de Moçambique. Em um ano conseguimos efetivar o convênio e trazer 30 professores daquele país, que fizeram, primeiramente, um curso de nivelamento de 15 dias no IFSULDEMINAS”, explicou.

Ainda segundo Paulo Assis, o IFRJ está recebendo quatro professoras deste grupo para cumprir uma terceira etapa do programa, na qual os docentes visitarão outros campi para conhecer as instalações, laboratórios, métodos de ensino e de pesquisa, entre outros. “Hoje elas estiveram na I Jornada de Internacionalização, que aconteceu no campus Rio de Janeiro, e puderam visitar os laboratórios de Alimentos e de Meio Ambiente, além de virem à reitoria para serem apresentadas ao Conselho Acadêmico de Extensão (Caex) e para participarem de uma reunião”, detalhou, afirmando ainda ser de extrema importância empenhar esforços para a internacionalização da Rede.

Mesa de reunião da Caex
Professoras foram apresentadas em reunião do Caex

A professora Rainha Magalhães, do Instituto Agroindustrial Salamanga, faz parte do grupo que veio ao IFRJ. De acordo com ela, essa é uma oportunidade muito boa, uma vez que o Brasil é um país que tem como referência a área agrícola. “Usamos muitos materiais brasileiros, tanto na nossa formação quanto no processo de aulas. A experiência está sendo bastante proveitosa e os objetivos preconizados pelo governo estão sendo alcançados. Estarmos aqui é motivo de muita alegria para nós, mas também é uma responsabilidade muito grande, pois teremos que voltar para lá e mostrarmos alguma diferença. Com o que estamos aprendendo aqui, nós conseguiremos cumprir essa tarefa e levaremos coisas novas e práticas”, disse.

O programa de formação abrange as seguintes temáticas: Extensão Agrária, Irrigação, Mecanização Agrícola, Sanidade Animal, Sanidade Vegetal, Sistemas de Produção, Solos Cultivados, Tecnologias de Produtos Agropecuários Processados. As professoras estão hospedadas na pousada do campus Pinheiral – uma casa institucional destinada à pernoite dos docentes – e usufruem de toda a infraestrutura do campus, como restaurante, laboratórios, biblioteca, entre outros.

Rainha agradeceu o acolhimento e a hospitalidade do campus e demonstrou admiração com a vontade dos professores brasileiros de ensinar, o domínio dos assuntos que lecionam, o empenho e entrega dos profissionais: “Tudo isso revigora nossa vontade de continuar e de aprender cada vez mais”, afirmou.

As docentes Danilsa Manhoca, Amárcia Sengredo e Cassilda Lázaro, todas da área de ciências agrárias, completam a comitiva moçambicana que ficará no IFRJ até o início de dezembro.

Professoras de perfil prestando atenção em reunião
Docentes moçambicanas participarão de atividades da área agrícola no campus Pinheiral

O Programa – Resultado de acordo firmado entre o governo de Moçambique e o Conif, o programa é voltado à Reforma da Educação Profissional em Moçambique. Com o apoio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) e da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), o objetivo é capacitar formadores das instituições agrárias daquele país, a partir de conhecimentos e habilidades em agricultura e mecanização para responder às exigências dos currículos e fazer uso dos equipamentos existentes em suas instituições de origem.

De 11 a 22 de setembro, os professores moçambicanos iniciaram os trabalhos no Brasil com uma intensa agenda de imersão, no campus Machado do IFSULDEMINAS. Nessa etapa, eles tiveram o primeiro contato com a cultura brasileira, participaram de aulas práticas e de atividades teóricas sobre a realidade do País – sistema educacional brasileiro, economia, sociopolítica, estrutura fundiária, agricultura familiar e programas governamentais.

A etapa prática começou no dia 25 de setembro. Divididos em oito grupos, eles cumprem atividades em institutos federais de todas as regiões do Brasil, nas áreas de extensão agrária, irrigação, mecanização agrícola, sanidade animal, sanidade vegetal, sistemas de produção, solos cultivados e tecnologias de produtos agropecuários processados. Cada professor terá contato com a realidade de duas instituições de regiões diferentes.

O encerramento da formação será de 11 a 14 de dezembro, em Brasília, com uma reunião de avaliação que contará também com representantes dos ministérios da Educação (MEC) e das Relações Exteriores (MRE), do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e da Autoridade Nacional de Educação Profissional (Anep – Moçambique).

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