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Ex-aluna do IFRJ é aprovada em universidade americana

A vida de Letícia Adão, formada como técnica em Química em 2015 pelo campus Rio de Janeiro, está a mil por hora. Além de trabalhar como líder do Laboratório Físico-Químico na Procter & Gamble, ela agora deve planejar a obtenção do visto e a mudança para Boston, onde vai morar por pelo menos quatro anos. Isso porque a ex-aluna do Instituto foi aprovada para fazer graduação na Suffolk University e iniciará seus estudos na primeira semana de setembro.

 

Com tanta preparação, vem a expectativa. Letícia diz que espera alguns obstáculos pela frente, mas está otimista. “Essa nova fase trará muito desafios, como morar em outro país e estar em contato diariamente com outra cultura e outra língua. No entanto, também virão novas experiências e aprendizados”, prevê. A jovem, que pretende estudar Química na faculdade, se mostra animada com a Suffolk University e destaca que um dos motivos para sua inscrição na instituição foram as várias oportunidades profissionais e culturais que são oferecidas, além do ambiente dinâmico no coração de Boston.

 

O processo de inscrição para as universidades dos Estados Unidos é muito diferente do modo de ingresso nas do Brasil. Letícia explica que o procedimento leva mais ou menos um ano e envolve a análise de notas escolares, redações, carta de recomendação, entrevistas, entre outros aspectos que também são avaliados.

 

A técnica em Química conta que as aulas do IFRJ sempre impulsionaram sua paixão pela ciência. “No quinto período tive uma matéria chamada Síntese e Análise Orgânica e minha vida começou a mudar completamente. Nessa aula, surgiu a ideia de sintetizar uma substância que tivesse a mesma ação de um agrotóxico, mas que não fosse tóxica para o ser humano. O objetivo do projeto foi alcançado e, além de a substância ter a ação de um agrotóxico, ela também estimula o crescimento de grãos”, relata.

 

Letícia explica que esse projeto lhe rendeu algumas oportunidades como participar da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE), na qual ganhou o segundo lugar na categoria Ciências da Agricultura. Além disso, recebeu a chance de representar o Brasil na Intel ISEF, Feira Internacional de Ciências e Engenharia, e ganhou uma competição feita pela Harvard Innovation, tendo a chance de apresentar o projeto dela na própria universidade no dia da inovação.

 

Para ela, o IFRJ teve um papel importante na sua vida, principalmente porque entrar na instituição, em 2011, foi a realização de um sonho. “No final do meu ensino fundamental houve um passeio pedagógico ao campus Rio de Janeiro durante a Semana da Química. Fiquei totalmente apaixonada por aquele ambiente onde os próprios alunos apresentavam os seus projetos. A partir daquele momento meu primeiro sonho surgiu: conseguir passar para o Instituto e ser uma cientista. A escola teve um papel imprescindível em todas as minhas conquistas, fazendo com que os meus sonhos se tornassem realidade”, finalizou.

 

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