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II Semana de Extensão no campus Rio de Janeiro

Sala com autores de livros para tarde de autógrafos e público passando entre eles

Na quinta-feira e na sexta-feira, dias 8 e 9 de junho, foi realizada no IFRJ campus Rio de Janeiro a II Semana de Extensão (Semanex), que aconteceu concomitantemente à I Jornada Interna de Extensão da Proex (JIEX), e ao I Festival de Cultura e Arte. O evento contou com diversas atrações como: mesas redondas, palestras, oficinas e a I tarde de autógrafos: “Pratas da Casa”. Este ano a Semanex teve como tema “Políticas de extensão, tecnologia e cultura”.

A mesa de abertura contou com a presença do reitor do IFRJ, Paulo Roberto de Assis Passos; do pró-reitor de Extensão, Francisco Sobral; e da diretora-geral do campus Rio de Janeiro, Florinda Cersósimo. O reitor defendeu a integração de atividades de extensão ao currículo escolar. “Nós não formamos, simplesmente, pessoas que vão adquirir conhecimentos técnicos. Nós formamos cidadãos que também têm uma constituição ética, social, filosófica e artística”, declarou.

Francisco Sobral ressaltou a importância que a extensão tem nas escolas. “Ela transita com muita facilidade entre ensino e pesquisa e, sem sombra de dúvida, aponta para um aprendizado significativo. Através dela, sentimos que os alunos se tornam mais participativos”, afirmou o pró-reitor.

A diretora do campus Rio de Janeiro frisou a integração entre os Institutos Federais. “Fico feliz de receber todos os campi do IFRJ, afinal, somos apenas um Instituto. Tenho certeza que a integração entre alunos e professores vai levar ao desenvolvimento de novos trabalhos e à troca de conhecimentos entre todos”, afirmou Florinda.

À tarde foram realizadas as oficinas: “Cordel de Saia”, ministrada por Rosângela Bezerra, coordenadora Geral de Programas e Projetos da Proex, e pelas integrantes da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, Maria Rosário Pinto e Dalinha Catunda em sala de aula; e “Instalação com performance: acessibilidade, já ouviu falar? ”, que aconteceu na sala de ginástica do Instituto.

No hall de entrada da escola foi realizada uma exposição de obras do professor de Artes Visuais Aílton Teodoro da Silva, do campus Nilópolis. O artista contou que três obras que foram expostas eram inéditas e se declarou feliz de poder mostrar o seu trabalho no evento. “Eu já tinha apresentado antes a maioria dos quadros, mas três são inéditos: o do Lampião, o do Robin Hood e do Pão de Açúcar. A sensação de expor aqui no campus é maravilhosa, é ótimo compartilhar a arte com as pessoas, pois ela transmite sensações boas e pode fazer refletir”, destacou.

Professor Samuel, no palco, tocando vários instrumentos
“A banda de um homem só”, do professor Samuel Ribeiro

Segundo dia – Na sexta-feira, dia 9 de junho, o evento recebeu diversas apresentações musicais como “A banda de um homem só”, com o artista, professor e coordenador do curso Técnico em Informática para Internet e da graduação em Jogos Digitais no campus Engenheiro Paulo de Frontin, Samuel Ribeiro. Outra apresentação musical foi a do assistente em administração Pedro Lincoln, do campus Nilópolis; Vanderson Amaral, da equipe da Proex; e do percussionista Johnny Capler. Além disso, foi realizada, pela primeira vez, uma tarde de autógrafos com servidores, técnicos, docentes e alunos que produziram ao longo dos últimos anos obras como livros, poesias e peças de teatro.

O tecnólogo em Gestão de Eventos da Ascom da Reitoria, Erick Alan Ferreira, lançou o livro que fez em parceria com diversos colegas do grupo de pesquisa do mestrado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A obra intitulada “O ensino do futebol: para além da bola rolando” faz análises do esporte a partir de perspectivas humanas e sociais. O capítulo escrito por ele e por um amigo se chama “Futebol e torcer”, que é um estudo sobre as transformações do meio urbano em dias de jogo. O tecnólogo se mostra realizado em difundir e divulgar a sua pesquisa.  “É uma oportunidade muito gratificante estar aqui no IFRJ apresentando o livro. Trazer isso para o Rio de Janeiro em um Instituição em que eu sou servidor é a chance de divulgar um pouco da minha pesquisa e de difundir essa prática e conhecimento”, contou.

Já o livro “Questões da Educação” aborda diferentes assuntos e questões importantes da área de ensino como tecnologia, educação para surdos, proposta de aulas bilíngue, entre outros. A coordenadora pedagógica do curso de Pedagogia do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), Marisa Gomes, escreveu o capítulo “A revista ‘Ciência Hoje’ como ferramenta didático-pedagógica para o ensino de Biologia” junto com sua orientadora Tânia Goldbach, que é professora colaboradora do ensino de ciências do IFRJ campus Rio de Janeiro; e com Andrea Thompson da Poian, professora associada do Instituto de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Marisa Gomes conta que identificou que a revista “Ciência Hoje” traz muitos benefícios na hora do processo de aprendizado. “Esse periódico tem uma proposta mais atual, traz pesquisas que não são só nacionais, então os alunos também vão ter acesso à ciência que é feita lá fora”, explicou.

Vanderson, sentado, com o seu livro em mãos e entregando para duas pessoas que posam para a foto
O servidor Vanderson Amaral (esq.) idealizou obra que traz compilação de cordéis em braile

Outra obra lançada na tarde de autógrafos foi “Cordelizando a inclusão”, totalmente escrito em braile e que é uma compilação de cordéis. Um dos idealizadores do livro, Vanderson Amaral, da equipe da Proex, contou como surgiu a ideia para o livro. “A gente optou por fazer uma literatura de cordel por ser popular e de fácil compreensão. Assim, incentivamos cada campus a ter um exemplar”, explicou. Rosângela Bezerra, coordenadora Geral de Programas e Projetos da Proex acrescentou. “A ideia de transformar o cordel em uma literatura com acesso para cegos através do braile foi um sonho realizado, porque a gente já vem trabalhando com o cordel em uma proposta de inclusão social e audiovisual”.

Vanderson afirmou, ainda, que é uma realização expor o livro na escola. “É um momento ímpar lançar o ‘Cordelizando a inclusão’ no IFRJ porque é a coroação de um trabalho. Eu sou revisor de textos em braile, então, hoje eu vejo a concretização do meu trabalho sendo, efetivamente, divulgado”, declarou.

Francisco Sobral contou que a Semanex é um evento que apresenta todos os trabalhos produzidos ao longo do ano que foram contemplados pelas bolsas de extensão e que também discute políticas voltadas à educação com outras instituições. “A extensão deve estar voltada para fora, mas também alinhada e articulada para outras instituições irmãs. Esse segmento aproveita o evento para se apresentar, para chamar mais companheiros e para juntar forças”, finalizou o pró-reitor.

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