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I Seminário do NEABI e I Semana da Diversidade do Grêmio Estudantil

psicóloga Ana Carolina Oliveira abordou o tema “Homofobia e desestigmatização da sexualidade”

Com o objetivo de comemorar a Semana da Consciência Negra, o campus Volta Redonda realizou, entre os dias 22 e 24 de novembro, o I Seminário do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI) do campus e a I Semana da Diversidade do Grêmio Estudantil Revolução.

A abertura do evento contou com a apresentação do poeta e músico de Barra do Piraí, Julinho dos Palmares, que cantou músicas autorais e atendeu a pedidos do público. A mesa redonda “Cultura afro-brasileira e escola” teve a participação da professora de História e Geografia, Adelaide Maria Afonso Máximo, que está presidente do Conselho Municipal de Políticas públicas para Igualdade Racial, conselheira do Conselho das Entidades Negras do Interior do Estado do RJ, coordenadora da pastoral afro diocesana e membro do Conselho da mulher, abordando suas vivências como integrante do movimento negro de Volta Redonda, destacando a história da resistência negra na cidade como uma história contínua, envolvendo ações políticas e culturais.

André Capilé, poeta brasileiro graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Juiz de Fora, Mestre em Letras pela PUC-Rio e Doutor em “Literatura, Cultura & Contemporaneidade, também pela PUC, falou sobre as religiões de matriz africana no Brasil.

O professor Magno Ferreira, do curso de Licenciatura em Matemática do  campus, coordenou uma oficina de Etnomatemática, que se refere a um estudo de caráter epistemológico da construção dos objetos matemáticos, o qual busca a matemática pensada e praticada por diferentes grupos culturais, no sentido amplo do termo.

A mesa redonda “Racismo na escola” teve a presença da advogada e presidente da Comissão da Igualdade Racial da OAB-VR, Érika Monteze, que abordou suas experiências como advogada negra e destacou o racismo envolvido na prática jurídica, além de relatar as ações realizadas junto às escolas da cidade, para a promoção da igualdade racial. A mesa ainda contou com a participação do comunicador social Vitor Morais Gomes, mestrando em Ciências Sociais e militante do Movimento Negro Unificado de Volta Redonda, que destacou as iniciativas de fortalecimento da identidade negra na cidade, bem como as disputas por espaços de atuação pela juventude negra no contexto urbano.

No dia 23, a mesa redonda foi dedicada ao tema “Literatura, racismo e espaço escolar”. A primeira palestra foi realizada pela professora de Língua Portuguesa e Literatura do campus, Cláudia Martins, que discutiu as representações sobre racismo nas obras de Machado de Assis e Lima Barreto. O professor Luiz Coelho, professor também do campus, abordou como a poesia, pensada em seu sentido amplo (acadêmico, oral, musical), pode atuar como instrumento de reação ao contexto de opressão e racismo atual, com destaque para o rap. A professora Simone Ribeiro Conceição, mestre em Literaturas Africanas e professora da Rede Municipal do Rio de Janeiro, reuniu uma série de práticas docentes realizadas na Escola Municipal Nações Unidas, destinadas à aplicação da Lei 10.639/03 e luta contra o racismo.

O último dia reuniu palestras e atividades dedicadas aos estudos de gênero. A psicóloga Ana Carolina Oliveira abordou o tema “Homofobia e desestigmatização da sexualidade”. As alunas do curso de Automação Industrial e membros do NEG, Julia Coutinho e Janine Avellar, apresentaram uma fala sobre as mulheres nas histórias em quadrinhos, projeto este desenvolvido sob a orientação do professor de Filosofia do campus, André Senra. Como atividade de encerramento, ocorreu a exibição seguida de debate do documentário “The mask you live in”, que discute a construção social da masculinidade.

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