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O debate sobre aborto e suas diferentes compreensões

 

O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) do campus Duque de Caxias em parceria com a equipe do projeto “Escola sem violência”, realizou o debate “Aborto: perspectivas nos campos da saúde e da diversidade religiosa”. A iniciativa faz parte da programação do “Sarau em Cores: a beleza da África” e foi realizada no dia 27 de abril.

 

A mesa do evento foi composta pela pedagoga, Cláudia Araújo; pela assistente social e membro do Grupo de Trabalho sobre Aborto do Fórum Perinatal da Região Metropolitana I, Rejane Santos; a mestre em Psicologia, especialista em Comunicação e Saúde pela FIOCRUZ, Mãe Fia de Oyá, Sacerdotisa e Zeladora da Casa de Jurema Sagrada do rei Salomão (religião de matriz indígena do nordeste brasileiro), Yalorixa e zeladora do culto ao Ancestral Nagô, Adriana Holanda; o pastor, Francisco Nery; e o mestre em Ciências e Coordenador da Área de educação CEU/CEERJ (Conselho Espírita de Unificação), Jorge Luis Medeiros.

 

Cláudia mediou o debate e disse que o assunto “aborto” deve estar nas instituições de Ensino Médio e Superior para esclarecimento sobre o que isso significa e qual a questão social envolvida nesta escolha. Para ela, as religiões estão avançando para um caminho que não condena a mulher que resolve interromper uma gravidez, já que os grupos religiosos não podem interferir nesta opção. “As religiões hoje têm uma compreensão, em alguns lugares, menos radicais. Essa abertura mostra uma mudança de comportamento secular, que antes era o de punir. Acho que estamos caminhando para uma legalização adequada”, finaliza.

 

Durante o debate, que teve grande público, cada convidado falou sobre sua visão a respeito da prática do aborto de acordo com as respectivas profissões ou crenças. Houve ainda explicações sobre o que é o aborto e uma abordagem dentro da perspectiva dos Direitos Humanos.

 

Para a aluna do curso técnico em Química, Vitória Fonseca, a discussão na escola foi produtiva e pacífica. Ela diz ser a favor da legalização do aborto desde que esta possua acompanhamento de medidas socioeducativas e esclarecimentos para a população. “É importante porque só através do diálogo conseguimos formar ou transformar as nossas opiniões acerca do assunto”, afirmou.

 

No final das apresentações de cada componente da mesa, foram abertos blocos de perguntas em que todos eles puderam responde-las de acordo com suas áreas de atuação.

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