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Que Papo é Esse de Ciência?

Convidadas debatendo sobre os temas propostos

         O conhecimento científico transformou e ainda transforma o mundo. Por isso, a ciência é extremamente relevante para a sociedade. E para os alunos do IFRJ Nilópolis não é diferente. Os estudantes da disciplina Divulgação e Eventos Científicos, comum a diferentes cursos, desenvolveram como trabalho final o “Que Papo é Esse de Ciência?”, no dia 11 de julho.

            O projeto tem como objetivo fomentar o debate das ciências e as formas de produção de conhecimento no âmbito acadêmico. A programação foi dividida em três eixos: o "Eixo Humanidades", que discutiu o papel da mulher negra na produção científica; o "Eixo Tecnologia", que apresentou o universo dos games e o "Eixo Memória", que buscou reconstruir a história do campus Nilópolis.

 

Lugar de mulher negra também é na ciência

          No “Eixo Humanidades”, os participantes puderam debater o papel da mulher negra na pesquisa e na extensão. Estiveram presentes Cristiane Fernandes, graduada em licenciatura em Química pelo IFRJ Nilópolis; Janaína Corenza, pedagoga e doutora em Educação pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e Maria Amália, doutora em Ciências Humanas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). As convidadas participaram da mesa redonda intitulada “A mulher negra e cientista como polo de resistência na produção acadêmica”.

          A escolha do tema surgiu de uma inspiração cinematográfica. Segundo Verônica Velloso, professora da disciplina de Divulgação e Eventos, o filme “Estrelas Além do Tempo”, que narra a história de três mulheres negras na NASA, serviu de estímulo para que os alunos abordassem essa temática.

           A necessidade de uma representação da mulher negra no meio das ciências e as dificuldades encontradas pelas pesquisadoras foram assuntos recorrentes durante o debate. Para a convidada Janaína Corenza, é importante que as academias incentivem essa discussão através das ementas dos cursos, disponibilizando referências bibliográficas que representem a mulher negra. “Enquanto a gente tiver um currículo eurocêntrico vai ser complicado. A mulher negra precisa estar nas ementas para que as estudantes possam se reconhecer enquanto alunas e futuras pesquisadoras”

Foi assim que tudo aconteceu

            Memória também é ciência. Por essa razão, os alunos do “Eixo Memória” desenvolveram o “espaço museal”, um ambiente onde puderam resgatar a história do campus Nilópolis, desde a Escola Técnica Federal de Química, em 1994, até atualmente, como Instituto Federal.

           Segundo Felipe Maia, aluno do 7º período de Produção Cultural, a proposta era ligar a ciência ao afeto humano. “O campus é um espaço de produção de ciência e, consequentemente, de memória. Nós estamos aqui todos os dias, por isso resolvemos resgatar essa história”, explicou.

Alunos do campus Nilópolis

Expo games

            O “Eixo Tecnologia” trouxe diversos games, todos desenvolvidos pelos alunos do Curso Superior de Tecnologia em Jogos Digitais, do campus Engenheiro Paulo de Frontin.

    Essa seção da exposição visava mostrar que os jogos podem ser uma nova forma de produzir conhecimento. Para isso, diversos foram expostos e ficaram acessíveis para entretenimento. Um deles, foi “As Aventuras de IFinho”, desenvolvido pelo aluno André D’angels, que foi resultado da pesquisa “Gamificando o TDAH e a Dislexia”.

     Também estiveram na exposição os protótipos de “Switch Worlds” e “Brabos de Marechal”. O primeiro é um jogo desenvolvido pelos alunos Gabriel Noronha e Lucas Fernandes, que conta a história de um cientista da II Guerra Mundial. Já o segundo, é um jogo de luta, desenvolvido pelo estudante Felipe Machado. Quando o jogo estiver pronto, a ideia é que ele passe por diversos cenários cariocas, como Marechal Hermes e o trem do ramal de Japeri.

Game desenvolvido por alunos

 

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