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Projeto Arqueometria fecha parceria com Museu Histórico Nacional

alunos do projeto Arqueometria

O Projeto Arqueometria, desenvolvido no campus Paracambi, fechou parceria com o Museu Histórico Nacional. Com cinco anos de existência, o projeto, que funciona no Laboratório de Instrumentação e Simulação Computacional (LISCOMP), consiste na identificação da composição e dos pigmentos usados em obras de arte, por meio de técnicas físico-químicas de análise não destrutiva.

Professores e alunos do laboratório – coordenado pelo professor de Física Renato Pereira – analisam ainda peças e artefatos históricos e arqueológicos com equipamento portátil de Raio X e extração de amostras para estudo em laboratório. A partir das informações coletadas e analisadas, os cientistas dos museus podem definir critérios e decisões sobre conservação, exposição e restauração das obras.

Com grande reconhecimento da comunidade científica, o grupo de estudos já analisou obras como uma escultura barroca de Nossa Senhora das Dores do século XVII, denários (moedas históricas de maior circulação no Império Romano) e o quadro “Chegada ao Humaitá”, do pintor Victor Meireles (1832-1903), um dos fundadores da Academia Real de Belas Artes do Rio de Janeiro.

O professor Renato Pereira destaca a importância da continuidade e do tempo de trabalho dos estudantes envolvidos com o projeto – a exemplo das ex-alunas Yohana Nunes e Ana Letícia Castro, que continuam a participar do laboratório mesmo depois de concluído o curso técnico no Instituto. Atualmente na universidade, as alunas seguem a mesma linha de pesquisa e auxiliam o grupo Arqueometria.

“A longa continuidade nos permite realizar um trabalho com alto grau de qualidade, porque como o aluno trabalha com a gente por muito tempo, já desenvolve uma mentalidade de metodologia científica e consegue fazer trabalhos mais avançados”, afirma Renato.

 

Grupo acumula participações em congressos

A parceria com o Museu Histórico Nacional não é a primeira. O projeto multidisciplinar, hoje com cerca de 10 alunos, já despertou interesse de instituições como a Biblioteca Nacional e a Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Além de Renato Pereira, o projeto tem participação dos professores Valter de Sousa (Química) e Douglas Ferreira (Física e Simulação Computacional), que contam com a colaboração dos professores Ronaldo Vicente (Artes) e André Pimenta (Mecânica e especialista em Microscopia).

Ao todo, a equipe já soma mais de vinte participações em congressos nacionais e internacionais, e publicações de trabalhos científicos realizados por alunos vinculados ao projeto, além de cinco publicações de artigos em periódicos internacionais nos últimos três anos. 

Com o crescimento da pesquisa, foram feitas também cooperações para expansão da linha de trabalho com o Grupo de Análise Instrumental do campus Rio de Janeiro, coordenado pelos professores Hiram Araújo e Ana Luisa Queiroz.

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