Alunas de Informática ministram aulas de programação para rede pública

Estudantes voluntárias do campus Pinheiral ministraram aulas de programação a alunos, de nove a dez anos, da Escola Municipal Alzira Vargas do Amaral Peixoto, localizada em Pinheiral. As atividades foram desenvolvidas através da Associação Mundial Code Club, uma rede de voluntariados que tem o intuito de ensinar conceitos matemáticos e computacionais para crianças. As aulas, que aconteceram no campus, tiveram início em abril e foram concluídas no dia 29 de agosto.

O professor Cristhiano Vasconcellos, responsável pela iniciativa, destacou o fascínio dos alunos participantes pela tecnologia. Para ele, a ação possibilitou o desenvolvimento do raciocínio lógico do grupo. “Ressalto também a importância das voluntárias, que se dedicaram bastante para que esse projeto fosse adiante”, destacou.

Foram voluntárias e monitoras da ação, as estudantes do 2º ano do curso Técnico em Informática Kananda Alves, Hannah Avelino e Emanuele Camille. Kananda destacou a importância de incentivar o interesse das crianças pela informática: “Ministrar aulas foi uma experiência única, onde vimos toda a evolução deles. Ver os alunos concluindo o curso sabendo programar nos deixa orgulhosas”, falou. Já Hannah comentou: “Fico feliz em ver que nosso trabalho foi bem executado”.

A ação, na unidade de Pinheiral, surgiu pelo interesse de estudantes do campus. “Essa iniciativa nasceu na Semana Acadêmica e Tecnológica, a SEMATEC/ EXPOCaNP 2017, onde, através de outro projeto, pensamos em oferecer uma atividade para crianças”, afirmou Emanuele Camille.

Pérola Silveira, de 9 anos e participante do curso, disse: “Eu gostei muito, aprendi a fazer jogos, foi muito bom”. Já a avó da estudante, Marina Aparecida Messias, destacou a importância da iniciativa: “Eu achei ótima essa ação, pois possibilitou às crianças a mexerem no computador não só por bobeira”, comentou, enfatizando que o curso fará com que elas utilizem o computador para desenvolver o conhecimento.

De acordo com o professor Cristhiano o curso terá continuidade.  “Projetos como esses aproximam a gente da comunidade do entorno. Muitas vezes, a comunidade é um pouco distante do campus e, assim, conseguimos inseri-la”, concluiu.