Alunos criam seus próprios jogos digitais

   Alunos do campus Eng. Paulo de Frontin desenvolveram seu próprio MMO-RPG; sigla em inglês que significa “Massively Multiplayer Online Role-Playing Game”, jogos digitais para uma grande quantidade de usuários. Tal plataforma utiliza elementos existentes nos jogos de interpretação de papéis, os famosos RPGs, onde cada um dos jogadores, ao mesmo tempo, criam seus próprios personagens em um mundo virtual dinâmico.

   Os estudantes criaram esse projeto para seus Trabalhos de Conclusão de Período III (TCPIII).

   O diretor-geral Rodney Albuquerque explicou que o TCPIII é importante para testar as capacidades técnicas dos alunos do curso, pois tenta simular um ambiente de mercado. A turma é tratada como uma única empresa, onde os alunos são divididos em áreas e cargos específicos, de acordo com suas escolhas. Os discentes precisam se organizar, planejar, produzir e apresentar para bancas externas e internas durante o processo. As bancas externas são compostas por profissionais do mercado de games e costumam ocorrer no fim do período de planejamento.

   Segundo o professor Fabio Andrade, foram criados oito projetos nos últimos 4 períodos, todos multiplayers online. A primeira turma produziu três jogos: “Desertores da Colônia” (baseado em Assassin´s Creed), “Piratas do Calibre” (baseado em Call of Duty) e “Rolimars” (baseado em Mario Kart).

   A segunda turma produziu a franquia Armagetron, criando os jogos “Armagetron - A Queda” (baseado em Warcraft - Frozen Throne) e “Armagetron – Ascenção” (baseado em Plants vs Zombies: Garden Warfare).

   A terceira turma produziu os jogos “DNA Mecânico” (baseado em Street Fighter V) e “Mercenários da Galáxia” (baseado em League of Legends). Todos os projetos são baseados em jogos de sucesso. Os estudantes analisaram os games visando extrair as mecânicas de sucesso que os caracterizam, e a partir dessa observação, criaram uma nova roupagem.

   O professor Fabio acredita que o processo de fazer um MMO-RPG foi o mais completo e complexo até o momento. Isso só foi possível devido ao amadurecimento da metodologia e dos alunos. A importância de fazer algo dessa magnitude ajuda os estudantes a compreenderem o quanto estão aprendendo, suas capacidades e limitações, contribuindo para que se empenhem progressivamente nos períodos futuros.