Alunos participam da VI Olimpíada de Filosofia do Estado do Rio
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Alunos do IFRJ campus Volta Redonda participaram da VI Olimpíada de Filosofia do Estado do Rio, realizada em Volta Redonda durante os dias 21 e 22 de setembro, abordando o tema “Outras Vozes”. O evento é executado por pesquisadores do Núcleo de Estudos de Filosofias e Infâncias (NEFI) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), tendo o apoio do IFRJ e de diversas outras universidades e instituições de ensino.
O encontro acontece anualmente, reúne cerca de 400 participantes por edição e conta com a participação de professores universitários, graduandos, docentes do Ensino Médio e estudantes de todo o estado que discutem em torno de temáticas importantes que demandam da prática filosófica em salas de aula. O evento não tem como intuito uma disputa para se determinar um vencedor, sendo assim, não há nenhuma premiação.
A olimpíada encontra-se em sua sexta edição e, pela primeira vez, teve a participação de uma escola da região Sul Fluminense. Um dos responsáveis pela vinda do evento foi o professor de Filosofia do IFRJ campus Volta Redonda, André Senra, que juntamente com mais 15 alunos do curso de Automação Industrial representaram o campus Volta Redonda na competição.
André foi um dos organizadores da primeira edição da olimpíada, que teve início em 2013. “A olimpíada estimula valores como o cuidado com o outro; a questão da responsabilidade, na medida em que os próprios estudantes elaboram a sua produção de conhecimento a partir da pergunta geradora da edição atual da olimpíada; a autonomia em relação aos seus professores; a sociabilidade; a tolerância com o discurso alheio; respeito à diversidade de classe, de gênero, religiosa e étnica”, enumerou.
Para Vinícius Martins, aluno do curso Técnico em Automação Industrial, participar do evento foi uma experiência única: “Existem várias vozes que não são ouvidas na sociedade atual, não só a da mulher e do negro, mas também da questão religiosa, da umbanda, do candomblé e vozes também de brancos que não são ouvidos simplesmente por terem uma ideologia diferente da maioria da população. Com isso, pude identificar essas pessoas na sociedade e de alguma forma tentar ouvi-las”, comentou o estudante.
Por ser um evento sem fins lucrativos, não há nenhum tipo de financiamento e não é cobrada nenhuma taxa de inscrição, sendo assim, os professores organizadores trabalham voluntariamente.