Aprendizados da Pedagogia da Alternância para uma Educação Transformadora

Os diretores e docentes do Campus Nilópolis se encontram semanalmente na “Formação Continuada de Docentes” por meio de videochamadas. No dia 10 de junho, o tema debatido foi “Aprendizados da Pedagogia da Alternância para uma Educação Transformadora”.

A reunião virtual contou com a docente Mariana Petri, do Instituto Federal do Espirito Santo (IFES). Petri já foi docente de biologia no campus e atualmente  faz Doutorado em Educação, Ciências e Saúde, pelo Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde (NUTES) da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Mariana falou da alegria em ter sido convidada para falar com os colegas de Nilópolis.  “Foi uma honra! Meu período no campus foi marcado por muitos projetos, parcerias, movimentações. Deixei amigos queridos aí e tive muitas oportunidades de aprendizado”, afirmou a convidada.

De acordo com Petri, falar do que tem feito atualmente no Espírito Santo em sua pesquisa de Doutorado a deixou feliz. “A diversidade das vivências nos permite agregar e trocar uns com os outros, e isso vai nos enriquecendo a existência”, finalizou Mariana.

Segundo o diretor geral, Thiago Matos Pinto, o projeto em formato virtual proporcionou a participação de um número muito maior de servidores, assim como a interação entre eles. “Com todas as consequências da pandemia da COVID-19, o mundo começa a repensar estratégias pedagógicas para que os estudantes mantenham suas atividades mesmo em período de distanciamento social”, disse o diretor geral.

Thiago diz que essa é uma iniciativa do Campus Nilópolis em trazer os temas mais propícios ao momento que vivemos, a fim de capacitar nossos docentes para novos desafios na área da educação no momento de pandemia.

Jacyra Faillace é docente de química e coordenadora do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE), segundo ela, a Pedagogia da Alternância consiste em uma proposta educacional que contempla, respeita e valoriza os saberes presentes em contextos socioculturais. “Considerando a escola, a família e a comunidade como espaços de produção, organização, articulação e difusão de conhecimentos”, contou Jacyra.

Para ela, a Pedagogia da Alternância pode contribuir para a eficácia do processo de ensino-aprendizagem desses sujeitos. “Contribuindo para a quebra das barreiras existentes do ensino considerado “conteudista” e melhorando o desenvolvimento desses estudantes durante a sua trajetória acadêmica”, finalizou Faillace.

A Pedagogia da Alternância

Surgiu em 1935 na França, quando um pequeno grupo de agricultores não satisfeitos com a educação da época, investiram em uma educação que conseguisse atender as necessidades dos jovens filhos de pequenos agricultores. No Brasil, teve inicio em 1968, no Espirito Santo, onde foram criadas as primeiras Escolas Familiares Agrícolas (EFAs).É uma proposta pedagógica que leva em conta a realidade do jovem do campo, que precisa estudar e trabalhar.

Colaboração: Camilla Fonseca