Bandejão é pauta de reunião na Reitoria
Com o objetivo de discutir o projeto de implantação dos restaurantes de bandejão no IFRJ, o reitor do Instituto, Rafael Almada, se reuniu nesta sexta-feira, 24/01, com representantes das pró-reitorias de Administração e Extensão, da Diretoria de Assistência Estudantil e da Engenharia na sala de reuniões da Reitoria da Praça da Bandeira. O projeto “Juntos para nutrir o IFRJ” passou pela primeira reunião de reestruturação, na qual a equipe avaliou qual a melhor metodologia a ser adotada para a implantação.
De acordo com o reitor, o grupo fez um planejamento de implementação do bandejão, em função das estruturas dos campi, a curto, médio e longo prazos. “Quantificamos qual seria o custo total dessa implementação, pensamos em um modelo de como adaptar isso e chegamos a essa primeira construção do projeto. Ele ainda seguirá todo um trâmite, mas é um pontapé inicial para tratarmos a necessidade de oferecer uma alimentação saudável nos campi do IFRJ. É um projeto que não é barato, mas acho que mais do que enxergarmos o custo, é preciso reconhecer a importância que ele tem”, destacou Rafael.
O orçamento para realização do projeto é da ordem de cerca de R$ 20 milhões, para cobrir todos os 15 campi do Instituto. Contudo, foi realizado um levantamento de quais campi já têm alguma estrutura para receber o bandejão, com o objetivo de promover um escalonamento inicial. “Para nós é um grande desafio implementar isso, pois é um projeto ousado. Não podemos olhar apenas para o valor, mas sim para os benefícios que ele trará para os estudantes e para o cumprimento de uma lei. Se olharmos apenas para as dificuldades em realizar os projetos, nunca serão concretizados. É preciso destacar essa mudança de foco e de pensamento da gestão”, explicou o pró-reitor de Planejamento e Administração, Igor Valpassos.
“A alimentação saudável, adequada, é um direito que a lei prevê para os alunos. Estamos trabalhando nesse projeto desde 2016, mas esse é realmente o primeiro passo em direção à conclusão do projeto e para que isso seja algo se perpetue no IFRJ”, afirmou Jane Esteves, nutricionista ligada à Diretoria de Assistência Estudantil, que enfatizou ainda que tudo está sendo feito visando a segurança alimentar e dentro das regras da Vigilância Sanitária.
Segundo a pró-reitora de Extensão, Cristiane Henriques, o projeto representa uma mudança de perspectiva em relação à permanência e ao êxito dos alunos. “Muitos dos nossos estudantes acabam sendo prejudicados em seu rendimento acadêmico, seu desempenho, por virem de comunidades bem carentes e, às vezes, não estarem alimentados. Então, essa falta de nutrição adequada se reflete na formação do próprio aluno”, ponderou.
Rafael Almada destacou que esse é um projeto com um calendário que vai além de gestões: “Não se resolve isso em dois anos. Isso vai além de outras gestões. Mas temos um planejamento e um foco, o que é o principal”, frisou.