Campus Nilópolis realiza a 25ª edição da SEMATEC, pela primeira vez, de forma virtual
“Pode uma sociedade abrir mão de arte, ciência e educação? Possíveis impactos e transformações no mundo pós-pandemia”. Este foi o tema escolhido para a 25ª edição da tradicional Semana de Tecnologia (SEMATEC) do IFRJ Campus Nilópolis, organizada pela Coordenação de Extensão (CoEx). A SEMATEC aconteceu nos dias 25 e 26 de novembro e, pela primeira vez na história do evento, o encontro aconteceu de forma on-line, por conta da pandemia de Covid-19.
A SEMATEC foi inaugurada com uma mesa de abertura, da qual fizeram parte: o reitor do IFRJ, Rafael Almada; a pró-reitora de Extensão, Ana Luísa Soares; o diretor-geral do IFRJ Campus Nilópolis, Thiago Matos Pinto; o diretor de Ensino Médio e Técnico do Campus Nilópolis Heitor Achilles; e o coordenador de Extensão do Campus Nilópolis, Alexandre Pimentel.
Na ocasião, Rafael Almada afirmou ter uma grande relação com o Campus Nilópolis e relembrou a conquista de um prêmio de melhor projeto, ainda como estudante do campus, na terceira edição da SEMATEC. O reitor atentou, também, para o contexto atual de pandemia. “Estamos vendo cada vez mais casos de Covid-19 e esse momento, em que ficamos distantes uns dos outros, também é uma forma de preservar vidas”, disse.
Ao longo da programação, os participantes tiveram acesso a atividades culturais, palestras, mesas redondas, oficinas, minicursos, concursos literários, projetos discentes e o relato de experiências de alunos egressos da graduação. A ex-aluna da Licenciatura em Matemática Isabela Marçal foi uma das participantes do relato de experiências e comentou sobre sua participação no evento. “O que eu mais gostei no relato foi ver o amor que todos os egressos têm pela instituição, o carinho e a gratidão que todos têm, assim como eu, pelo período que nós passamos no IFRJ”, explicou Isabela.
Alexandre Pimentel explicou os impasses em realizar ou não a 25ª edição. “Nosso desafio principal nesse contexto da pandemia foi realizar o evento de forma virtual e fazê-lo acreditando não em uma obrigatoriedade, mas apostando que ele poderia ser um encontro que estimulasse o diálogo, a produção acadêmica e científica, principalmente dos alunos”, afirmou o coordenador de Extensão do campus.
Alexandre falou, também, sobre a atuação da comissão organizadora e como essa rede colaborativa foi fundamental para o êxito do evento. “Nós fizemos a SEMATEC de forma muito parceira, muito dialogada com a comissão organizadora ampliada, tomando todas as decisões: a identidade visual, tema, conceito e tudo o que envolve a organização de um evento. Então, acho que esse também foi um grande desafio no aprendizado: trabalhar coletivamente e propor esta dinâmica”, ressaltou.
A professora do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) e uma das organizadoras do encontro, Andressa Menezes, comentou sua avaliação geral da SEMATEC. “Nós ficamos especialmente impactados com o número de inscrições para oficinas, minicursos. Além dos trabalhos terem sido excelentes, foi um evento em que, dentro das possibilidades, conseguimos furar a bolha e mostrar que, quem sabe, as próximas edições da SEMATEC podem acontecer de forma híbrida”, disse.
O diretor-geral Thiago Matos Pinto elogiou o tema da SEMATEC deste ano e afirmou ser de grande importância o estímulo à reflexão sobre a temática. “É muito importante a gente discutir sobre arte, ciência e educação e sobre como isso será impactado pela pandemia da Covid-19”, explicou.
A organização do evento ressaltou, por fim, que a 25ª edição da SEMATEC contou com recursos públicos por meio do edital interno do Campus Nilópolis para Eventos de Extensão (nº13/2019), e do Edital de Extensão de Semanas Acadêmicas (nº09/2019) da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX).
Colaboração: Raíssa Amaral