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Campus São Gonçalo celebra Dia do Técnico em Segurança do Trabalho com encontro de egressos

Com o objetivo de comemorar o Dia do Técnico em Segurança do Trabalho, foi realizado, no dia 27/11, um encontro de egressos do curso no Campus São Gonçalo. Sete ex-alunos foram convidados para compartilharem suas experiências com os atuais estudantes do curso.

Estiveram presentes no evento a pró-reitora de Extensão do IFRJ, Cristiane Henriques; a diretora Adjunta de Relações com o Arranjo Produtivo e Social da Pró-Reitoria de Extensão do IFRJ, Edméa Teixeira; o diretor-geral do campus, Tiago Giannerini; a coordenadora do curso Técnico em Segurança do Trabalho, Vera Oliveira; entre outros representantes do campus.

De acordo com a coordenadora do curso Técnico em Segurança do Trabalho, Vera Oliveira, o evento surgiu como oportunidade de trazer os egressos do campus, que hoje estão no mercado de trabalho, para trocarem informações com os atuais alunos do curso. “Nosso principal objetivo é evitar o desânimo e a evasão. Queremos dar o incentivo mostrando que esses profissionais, que estão hoje aqui falando sobre suas experiências, uma vez estiveram sentados nessas carteiras”, destacou.

A pró-reitora de Extensão destacou a relevância de manter uma política de contato com os egressos. “Atividades como essa de hoje são de extrema importância para que possamos nos manter atualizados, entendendo se nosso caminho está correto. Porque quando escutamos as experiências dos nossos ex-alunos, quando entendemos qual caminho eles seguiram e, por vezes, escutamos os apontamentos de como podemos melhorar, é de grande relevância para que a gente continue construindo o processo formativo dos nossos profissionais”, afirmou Cristiane.

“Hoje é o dia de você e, por isso, dou as congratulações de coração. Parabéns por terem escolhido serem profissionais técnicos em Segurança do Trabalho. Vocês, mais do que qualquer um de nós, sabem a importância desse profissional na nossa sociedade. E obrigada por terem escolhido o IFRJ e acreditarem naquilo que o Instituto pode fazer por vocês”, disse o diretor-geral do campus, que enfatizou, ainda, que ver os alunos e egressos do campus construindo a realidade da profissão faz os profissionais de educação terem certeza de que estão no rumo certo.

Os presentes puderam, ainda, ouvir um breve relato sobre a história do Campus São Gonçalo e ver uma exposição de fotografias dispostas em uma linha do tempo do campus.

Experiências – Os egressos convidados a darem seus depoimentos foram Ana Raquel Marques, Everton da Silva Pereira, Filipe Campista Rodrigues, Jéssica Rodrigues de Melo Chagas, Luiza Alessandra Lima Corrêa, Paulo Roberto Travassos e Rosiane Chirico Spalla.

Ana Raquel tem 25 anos e atua há cinco na área de Segurança do Trabalho. Ela foi selecionada em 2014 para uma vaga de estágio em uma multinacional farmacêutica e, em 2015, foi efetivada. Ela contou que tudo o que aprendeu na sala de aula ajudou muito no mercado de trabalho. “Gostei muito da linha de ensino que tínhamos, na qual os professores traziam para a sala de aula um link com o que viam no mercado de trabalho. Isso é muito importante e existe em poucos cursos. Aqui somos muito privilegiados porque os professores têm muito conhecimento do mercado de trabalho e trazem isso para nós”, afirmou. Ana destacou ainda que o aprendizado deve ser contínuo na área de Segurança do Trabalho e que os estudantes devem usar o tempo de estágio para absorver tudo o que puderem dos profissionais com os quais trabalharem.

Paulo Roberto atua como instrutor em cursos no Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest/Senat). Ele destacou a importância de continuar se capacitando através de outros cursos e chamou atenção para o fato de que técnicos em Segurança do Trabalho podem atuar em diversas áreas. “Hoje eu atuo como instrutor no Sest/Senat depois de ter feito vários cursos lá, como aluno. Atualmente, ministro o módulo de Segurança do Trabalho, o de primeiros socorros e o de combate a incêndios para os jovens aprendizes. Além de lá, atuo em outras duas empresas como instrutor em outras disciplinas ligadas à área de segurança. A área é muito ampla. Se não conseguirem vaga como técnicos, não desanimem porque o conhecimento adquirido aqui pode ser usado em várias áreas”, assegurou.

Já Jéssica contou que enfrentou diversas dificuldades e preconceitos na área naval, por ser mulher e jovem. Mas, segundo ela, tudo o que passou serviu para motivá-la ainda mais a buscar ser a melhor profissional que pudesse. “Já na entrevista de estágio eu precisei me superar, pois o entrevistador disse que as vagas em aberto eram para ser ocupadas por candidatos do sexo masculino, pois as destinadas a candidatas do sexo feminino já tinham sido preenchidas. No final, ter estudado no IFRJ pesou como diferencial, pois o entrevistador conhecia a instituição e sabia que o ensino era rigoroso. Ele me deu um voto de confiança e disse que ‘estava apostando em mim’ e isso fez toda a diferença para que eu me esforçasse”, disse a egressa. Os desafios continuaram no dia-a-dia: “Eu chegava na empresa igual a uma bonequinha e saía toda suja e fedendo a óleo diesel. No início, as pessoas diziam ‘você é mulher, não vai aguentar. Não te dou nem três meses na empresa’ e eu fiquei lá por sete anos e meio e só saí porque resolvi mudar de ramo. Trabalhava numa empresa com 1.400 pessoas e só 73 eram mulheres. Quando entrei, a empresa não tinha nenhum procedimento de segurança. Hoje tem 123 com o meu nome. Então, quando saí de lá, saí realizada por ter feito meu trabalho e quebrado diversos preconceitos”, finalizou Jéssica.

 

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