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Coletivo ConVerso no isolamento social

O projeto de extensão “ConVerso: arte (des)marginalizada”, organizado por alunos e docentes do Campus Nilópolis, completou um ano, no dia 19 de junho. Na comemoração, foram realizadas diversas atividades virtuais durante a semana. Mesmo com as aulas presenciais suspensas, o coletivo continua produzindo conteúdos e levantando debates pelas redes sociais.

 O evento online contou com apresentações, rodas de conversas com convidados e saraus. O integrante do ConVerso e estudante do curso Técnico em Controle Ambiental, Vitor Krawczuc, disse: “Ficamos muito felizes de desenvolver esse evento completamente online, bem como a apresentação de todos os convidados. Na minha opinião, a live em que eu estava mais ansioso e que considero mais importante foi a do pastor Henrique Vieira. Julgo que a voz dele e as coisas que ele diz, precisam ser ouvidas”, contou.

integrantes do coletivo em pé, em frente ao portao do campus
A turma do ConVerso

O ConVerso surgiu, inicialmente, como um trabalho da disciplina de Literatura do 3° período de Controle Ambiental, no ano passado. Mas, atualmente, integra um dos cursos de extensão do Campus Nilópolis. É o que explica Jonata Carvalhal, discente do curso Técnico em Controle Ambietal e presidente do Grêmio Estudantil do campus. “Com a ajuda da nossa orientadora Tátia Aquila e da professora Gláucia Amaral, juntamente com alunos da turma, apresentamos o primeiro evento, em junho de 2019. Após isso, tivemos a ideia de repetir a experiência, dada a repercussão positiva que tivemos. Com o apoio da Coordenação de Extensão (CoEx) e do Núcleo de Gênero e Diversidade (NUGEDS), realizamos, também, um evento na Sematec”, explicou.

Foi após a adesão da comunidade do campus ao coletivo, e a colaboração de docentes, que o ConVerso se tornou um curso de extensão. Atualmente, o projeto é organizado por seis alunos do Médio Técnico em Controle Ambiental: Gabriel Nunes, Guilherme de Assis, Jonata Carvalhal, Júlia Coelho, Melissa Novaes e Vitor Krawczuc. Além disso, também possui duas orientadoras: a professora de Lingua Portuguesa e Literatura, Tátia Aquila e a professora de Sociologia, Isabel Ostrower.

Segundo Jonata, o coletivo continua desenvolvendo atividades no período de isolamento social, através das redes sociais. “Estamos fazendo vários projetos na nossa página do Instagram. Toda semana postamos indicações de livros e filmes, divulgamos trabalhos independentes, como o "Converso Divulga", e temos o "Sarau Online", com apresentações de canto, dança, música, poesia e maquiagem”, explicou.

Jonata ressaltou, também, o que o ConVerso representa e a função do coletivo no campus. “O ConVerso se tornou o sarau oficial do Campus Nilópolis, bem como um curso de extensão. Acreditamos que há uma necessidade urgente de dar voz (ou fazê-las serem ouvidas) a grupos minoritários, que há muito tempo são silenciados e invisibilizados”, afirmou.

Uma das orientadoras do coletivo, Tátia Aquila, enfatizou a relevância do coletivo. “A importância de ações como o ConVerso se dá principalmente pelo protagonismo dos alunos, mostrando que são capazes de desenvolver projetos com autonomia, articulando o conhecimento acadêmico com a realidade, fazendo da arte e da poesia, meios de interpretação e reinterpretação dessa mesma realidade”, concluiu a docente.

 colaboração: Raissa Amaral

 

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