Comissão de Transição avalia ações da gestão no primeiro mandato e sugere rumos para o segundo

Considerando o ineditismo da reeleição de um gestor no IFRJ, o reitor Rafael Almada estabeleceu uma Comissão de Transição entre mandatos, com o objetivo de fazer uma análise geral do que foi o primeiro mandato e pensar soluções e melhorias para o segundo, além de fortalecer as iniciativas que deram certo. As reuniões da equipe aconteceram de forma presencial entre os dias 07 e 11/03, no prédio da Reitoria na Praça da Bandeira. Ao longo da semana, as pró-reitorias e os setores do gabinete do reitor se reuniram com a Comissão para apresentarem as informações referentes à sua área de atuação. Ao final da semana, a Comissão desenvolveu um relatório para ser apresentado ao reitor.

Foram convidados para integrar a comissão, membros internos do IFRJ, com diferentes experiências e áreas: Antônio Eduardo Seabra da Silva, técnico de Tecnologia da Informação do Campus Paracambi; Bruno Campos dos Santos, professor EBTT do Campus Nilópolis; João Paulo dos Santos Cardozo, assistente de Alunos do Campus Resende; e Samuel Max Gabbay, professor EBTT do Campus Niterói. Além de membros externos, ex-reitores de diferentes institutos: Jerônimo Rodrigues da Silva, ex-reitor do IFG e professor EBTT aposentado; Maria Clara Kaschny Schneider, ex-reitora do IFSC e professora EBTT aposentada; e Roberto Gil Rodrigues de Almeida, ex-reitor do IFTM e professor EBTT.

“Foi uma experiência muito interessante a gente juntar servidores com diferentes experiências e que vivenciaram diferentes momentos no instituto, e três ex-reitores que vivenciaram reeleições e que acertaram, erraram, fariam coisas diferentes ou iguais, para avaliarem o que fizemos no primeiro mandato e o que precisa ser resolvido, melhorado ou mantido para o segundo. Algumas pessoas podem não entender o motivo, ou considerar desnecessário uma Comissão de Transição num cenário em que permanece o mesmo gestor. Mas pus essa ideia em prática buscando uma visão externa, que não está comprometida diretamente com a gestão, para que pudessem avaliar com sinceridade o que pode ser feito de forma melhor, o que precisa de mais atenção, o que deve ser mantido. Poder trocar experiências com gestores que também passaram por reeleições foi algo extremamente enriquecedor”, afirmou Rafael Almada.

Rafael destacou ainda que o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) achou a ideia interessante: “Os gestores de outros Institutos Federais gostaram da iniciativa e o Conif estuda a ideia de replicar a experiência em outras instituições. Poder contribuir com novas ideias que possam melhorar a Rede Federal é algo inestimável para nós”, enfatizou.