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DAS CORES E FORMAS PARA AS LETRAS

Para compartilhar diferentes abordagens produtivas de ensino, os professores de Língua Portuguesa Rafael Guimarães, Margareth Morais, Patrícia Lilenbaum e Vítor Vivas apresentaram a comunicação coordenada “Morfologia, leitura/produção textual e literatura brasileira: práticas profícuas no IFRJ”, no II Congresso Internacional de Ensino de Língua Portuguesa, que ocorreu nos dias 26, 27 e 28 de setembro, na faculdade de Letras da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

Sob diferentes perspectivas teóricas, eles compartilharam suas pesquisas e experiências no ensino de Língua Portuguesa, discutindo o ensino da flexão verbal, da referenciação, do indianismo e do texto rawetiano. Os trabalhos serão publicados nos anais do evento. “Em tempos em que a cultura e a memória são queimadas é fundamental despertarmos, pelo estudo da linguagem, o interesse pela história e a criticidade de nossos alunos”, afirmou o professor Rafael Guimarães.

Ponto de partida – Todos os trabalhos apresentados no congresso foram relatos de experiências desenvolvidas no campus Rio de Janeiro que, segundo o docente Rafael, foram consequência de uma visita técnica feita por alunos do 3° período dos cursos técnicos em Biotecnologia, Farmácia e Química ao Museu Nacional de Belas Artes. O objetivo da vista foi estimular e orientar a leitura de textos literários clássicos, como, por exemplo, as obras do Romantismo. A visita aconteceu nos dias 10, 17 e 18 de maio.

Dentre as múltiplas possibilidades de fomentar o senso crítico e o prazer na interpretação de produções artísticas, o professor Rafael, no 1º semestre deste ano, apostou em análises comparativas entre pinturas do século XIX e o romance Iracema, de José de Alencar.

Dessa forma, os estudantes puderam compreender a proposta e as características do movimento romântico, além de conhecerem o Museu Nacional e contemplarem seu vasto acervo. Sob a orientação do docente e de pesquisadores do Museu, os estudantes puderam observar como algumas obras plásticas refletem e reafirmam, sobretudo a partir da figura do índio, a identidade nacional. 

De acordo com o professor, a proposta de análise se revelou extremamente positiva e, para alguns, foi a primeira ida à um museu: “Após a visita e os debates em sala, os alunos construíram leituras muito consistentes sobre o romance, o que pude comprovar, principalmente, nas avaliações finais”, disse Rafael.

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