Os desafios da pesquisa e da educação para o trabalho do futuro

Os desafios da Pesquisa e da Educação para o trabalho do futuro é o tema escolhido pelo IFRJ para a XII Jornada Interna de Iniciação Científica e Tecnológica (JIT), a 7ª edição do Fórum ITE e a 2ª edição da Jornada de Pós-Graduação, que tiveram início ontem (29) e seguem hoje no campus Nilópolis. Os eventos atraem um público diversificado, composto por estudantes, docentes, pesquisadores e comunidade externa.

A solenidade de abertura contou com a participação da harpista Cristina Braga, que executou obras de Candeia e Villa Lobos, sob olhares e ouvidos atentos da plateia.

A mesa de abertura contou com a participação do reitor do IFRJ, professor Rafael Almada; de Rodney Albuquerque, pró-reitor de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação e o do diretor-geral do campus Nilópolis, Wallace Nunes. Também estiveram presentes José Arimathéa Oliveira, pró-reitor de Desenvolvimento Institucional, Valorização de Pessoas e Sustentabilidade; Igor Valpassos, pró-reitor de Planejamento e Administração; Júlio Page, representando a Pró-Reitoria de Extensão, além de diretores de outros campi da Instituição.

O reitor destacou a importância da realização destes eventos, que unificam o pensamento único da produção de conhecimento, através de um processo investigativo e de construção dialógica. “Esta é a ratificação de compromissos essenciais, e ao mesmo tempo mostra de forma clara nossa resistência diante de cenários adversos”. Rafael disse que pensar em inovação é pensar em seu contexto mais amplo. “Tem gente que coloca inovação em uma ‘caixinha’, quando na verdade está em uma perspectiva maior, envolvendo tecnologias sociais, propriedade intelectual etc”.

 Em seu discurso, o reitor enfatizou que superar dificuldades e acreditar em todo o potencial do IFRJ é tarefa diária. “Diziam que fazer pesquisa é algo que estaria ligado a uma fundação de apoio. Ok, em dois meses de gestão fizemos uma parceria e estabelecemos uma fundação. Então, diziam ‘ah, é difícil criar uma agência de inovação’. Ok, construímos uma. Sobre empresa Junior, temos duas, a RECOMBINA, no campus Rio de Janeiro, e Baixada Júnior, aqui, produzindo empreendedorismo dentro do conceito de inovação”.

Por fim, o reitor disse que tanto a pesquisa básica quanto a aplicada são importantes e fortalecem os diferentes níveis de formação no IFRJ. “Dessa forma, produzimos conhecimento visível para a sociedade, conhecimento útil, soluções para problemas ambientais, sociais, de inovação e geração de produtos que atendam as demandas da sociedade. Formamos profissionais que precisam ter a compreensão de que a sua formação é para gerar transformação na sociedade”, disse.

Rodney Albuquerque fez questão de agradecer o empenho de toda a sua equipe PROPPI, da comissão organizadora do campus Nilópolis, e reforçou a importância da Empresa Júnior de Eventos BXD Jr Produções Culturais, do curso de bacharelado em produção cultural do IFRJ. Emocionado, o pró-reitor destacou o momento difícil da Pesquisa no Brasil e lembrou do compromisso do IFRJ em continuar firme em seu propósito de acreditar no potencial do ensino de excelência que é ofertado.    

O diretor-geral de Nilópolis, Wallace Nunes, se disse orgulhoso em poder sediar os eventos e destacou a mobilização de todos os envolvidos na organização.

No período da manha foram realizadas, ainda, a palestra “Desafios e Oportunidades da Pesquisa e Inovação na Formação do Profissional do Futuro”, com mediação do professor Luiz Edmundo Aguiar e ministrada pela professora Carmen de Moura, e a mesa redonda “Construção de Ecossistemas de Inovação no IFRJ - a experiência no olhar da Empresa Júnior”, mediada pela professora Leila Pontes.

Paralelamente, apresentações culturais e apresentações de atividades de ciência, como os robôs dançantes de Volta Redonda, foram realizadas.