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Diagnóstico Participativo sobre sustentabilidade

As questões ambientais ganham um olhar especial no projeto de Extensão “Diagnóstico Participativo sobre a sustentabilidade do campus Niterói". Junto a uma equipe de 12 colaboradores, o projeto é coordenado pela professora Raphaela Reis.

O bairro do Sapê possui diversas áreas florestais, mas nenhuma Unidade de Conservação, e tal situação não ficou de fora do projeto. A partir da necessidade de conscientização da comunidade, esse projeto pretende produzir um diagnóstico para os problemas ambientais da região. O caminho é o reconhecimento da biodiversidade local, promovendo ações e levantando propostas solucionadoras. A metodologia usada é o diálogo com a comunidade local e com qualquer pessoa que tenha interesse em refletir e propor ações sustentáveis para o campus.

Em entrevista, Raphaela fala sobre a preocupação dos professores diante dos problemas ambientais. "Em 2017, em uma reunião de apresentação de novos docentes, percebemos essa grande aderência de discursos em torno do tema meio-ambiente. Começamos, então, a conversar, a se reunir e formamos um grupo, o GEMASS. É um grupo de pesquisa multidisciplinar em ambiente, saúde e sociedade, que está em processo de formalização junto ao CNPQ, por meio da CoPPI (Coordenação de Pesquisa e Pós-Graduação do Campus Niterói)", disse. Em quase dois anos de trabalho, o grupo promove ações acerca das questões ambientais no Instituto. Uma dessas ações é o projeto coordenado por Raphaela.

O projeto foi direcionado em três grandes categorias de ações para o futuro. São elas: comunidade da região, área verde e infraestrutura do campus.  A qualidade de vida dos moradores do Sapê é uma das principais preocupações do projeto. Raphaela considera que a construção do IFRJ campus Niterói neste local pode ajudar na integração da população e no acesso à informação e à cultura e que o objetivo de um Instituto Federal é justamente a aproximação com a comunidade.

“O que a gente tem que pensar agora, enquanto comunidade acadêmica, é nas nossas ações voltadas para aquele público, focando neles, nas necessidades deles. Para assim, propiciar o desenvolvimento, a formação cidadã, por meio desse local que a gente está construindo”, comenta a professora.

Os professores identificaram que o campus Niterói é cercado por uma área verde. Nesse contexto, eles destacam o cuidado com um espaço nos fundos da construção do Instituto. Essa área pode servir para a realização de futuras ações do grupo GEMASS e, por isso, é uma das categorias do projeto. É um terreno vazio e, por isso, desperta a preocupação do grupo em ocupá-lo e em valorizá-lo de forma sustentável.

A última categoria diz respeito à infraestrutura do campus Niterói. Sobre essa questão, o projeto contou com atividades em forma de “tour pelo campus”. “A gente fez esse envolvimento com a comunidade para participar dessa visita. Levantamos parceiros, profissionais que poderiam ajudar, convidamos a comunidade acadêmica e o pessoal do Sapê para a realização dessa visita monitorada”, conta Raphaela.

A atividade contou com a presença de representantes de organizações sociais e de outras instituições públicas, como da Universidade Federal Fluminense e da prefeitura de Niterói, além de moradores da região e alunos do IFRJ campus Niterói. Após o tour, os participantes se dividiram em três grupos para pensar nas possibilidades de ação em relação aos três pilares do projeto: a conexão melhor e maior com a comunidade do Sapê, a área verde e a infraestrutura do campus.

Raphaela confessa que não imaginava que fosse receber tanta gente com interesse em contribuir, participando das atividades, discutindo e trazendo novas propostas. Por meio dessas ações, o projeto ocupa lugar de extrema importância na conscientização da comunidade acerca da temática ambiental. “A gente precisa conscientizar mais, trazer mais elementos para fazer com que nossos alunos, a comunidade acadêmica e a comunidade externa reflitam mais sobre o meio ambiente. Eu acredito que muitos já tenham essa consciência, o que a gente precisa é clarear mais essa consciência e transformá-la em ação efetiva”, ela comenta.

O projeto também contou com outras visitas, como à Faetec Jardim América e ao IFRJ campus Pinheiral. Essas Instituições educacionais, por terem sido construídas há mais tempo, possuem ações mais consolidadas. O objetivo dessas visitas foi conhecer um pouco mais de suas ações acerca do meio-ambiente e sugerir soluções ao analisar suas experiências em relação ao tema.

Agora, no final do projeto, o grupo está elaborando um relatório técnico, com todas as informações pesquisadas do início ao final do projeto. A intenção é que esse relatório técnico sirva de material de pesquisa e de consulta, tanto para os alunos quanto para os professores do IFRJ. Nesse documento, as pessoas vão poder perceber as problemáticas e as sugestões de ações. Os problemas foram levantados, agora é a hora de resolvê-los.

 

colaboração: Suzana Carqueija

 

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