Educação e direitos humanos na Cooperação Técnica
O Acordo de Cooperação Técnica firmado em 2019 entre o IFRJ e a Front Line Defenders apresenta resultados que reforçam a importância da iniciativa.
Até o momento foram realizadas palestras, seminário e produção de 02 histórias em quadrinhos, publicadas em Português, Espanhol e Inglês. O Acordo possui 2 planos de trabalho, um a cargo das professoras Pâmella Passos (Campus Rio de Janeiro) e Evelyn Morgan (Campus Niterói) e outro pelo professor Lesliê Mulico, que era do IFRJ (Campus Pinheiral) e hoje, por redistribuição, é professor do CEFET/RJ.
Os materiais e ações em Educação e Direitos Humanos podem ser conferidos produzidos pela equipe podem ser vistos no youtube e no facebook.
O Acordo, firmado em julho de 2019, tem como principal objetivo desenvolver um programa de atividades que inclua estudos, projetos de pesquisa e extensão, cursos, oficinas e seminários, no âmbito das políticas de educação e direitos humanos.
A Front Line Defenders foi fundada em Dublin (Irlanda), em 2001, com o objetivo específico de proteger defensores e defensoras de direitos humanos (DDH) em risco, pessoas que trabalham de maneira não violenta por qualquer um ou todos os direitos consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH).
As professoras Pâmella e Evelyn ficaram responsáveis pelo intercâmbio de defensores dos Direitos Humanos, enquanto Lesliê Mulico cuida da produção de um livro didático de nível básico. De acordo com Lesliê, o processo de elaboração levou em conta uma pesquisa de demandas e interesses com defensores de direitos humanos brasileiros e estrangeiros. "A primeira atividade, que realizei ainda no IFRJ, foi um questionário para identificar os defensores. E tivemos um retorno de 29 brasileiros e 130 estrangeiros. Na segunda fase, já no CEFET, estou trabalhndo na estrutura, escolhendo os módulos a serem trabalhados etc", disse.
De acordo com Pâmella, ainda não foi possível, devido à pandemia, realizar as visitas ou receber convidados. "Nós teríamos uma conferencia no Campus Rio de Janeiro em março, com o relator da ONU, Michael Forst. E estamos nos preparando para realizar esta atividade agora em agosto, virtualmente. Nós vamos divulgar assim que tudo estiver definido".
Pâmella lembra que, mesmo antes do acordo ser firmado, a FLD apoiou o projeto de Extensão “Educação e Direitos Humanos: o IFRJ em tempos de conservadorismo. Projeto este que foi contemplado pelo 1º Prêmio Paulo Freire da ALERJ.