Educação Matemática na pauta do dia

O III Colóquio de Educação Matemática da Baixada Fluminense teve como tema “Avaliação da aprendizagem e suas múltiplas dimensões”. Foi realizado nos dias 21 e 22 de outubro, no Campus Nilópolis.

Estiveram presentes na mesa redonda: Lilian Nasser, pesquisadora do Projeto Fundão da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Rafael Filipe Novôa, professor do IFRJ Campus Paracambi; Carlos Augusto, professor do Coluni da Universidade Federal Fluminense e Daniel Oliveira, professor da escola SESC. Durante os dois dias de evento foram realizadas oficinas com pesquisadores de várias instituições.

O presidente da Comissão Organizadora do III CEDUMAT disse que o evento é a oportunidade para os alunos interagirem com os principais especialistas do país. “É a possibilidade de ouvirem as temáticas atuais e complementarem a formação inicial”, falou o professor José Carlos Gaspar.

Segundo o coordenador do curso de Licenciatura em Matemática, Edgar Chipana, foram bons momentos de troca de experiências. “O ensino da matemática requer eventos que proporcionem uma análise reflexiva crítica sobre a problemática do ensino-aprendizagem”, ressaltou.

Rafael ajudou na organização e destaca a importância do congresso de educação matemática na Baixada Fluminense. “Essa iniciativa tem um papel importante não só para a formação inicial dos graduandos em licenciatura do IFRJ, mas sobretudo, para a formação continuada dos professores externos ao IFRJ”, disse.

Carlos Augusto relatou que a experiência de estar no IFRJ Campus Nilópolis com o auditório cheio de docentes e licenciandos foi muito importante para ele. “Saí encantado com o campus, sua estrutura e principalmente sua gente”.

Gabriela Lomeu, aluna do 6º período de Licenciatura em Matemática conta que as avaliações são o grande ponto da vida dela. “Achei interessantes as palestras, porque é como eu vou saber avaliar o meu aluno pelo método que as vezes é imposto pela escola, questões de múltipla escolha ou objetivas, que muitas vezes não demonstram se o aluno está aprendendo ou não”, disse.

Ester Carvalho, aluna do 3º período de Licenciatura em Matemática participou da oficina de jogos. “Eu achei muito legal, fizemos um processo avaliativo por meio de jogos, dentre eles, o jogo da memória, bingo e conjuntos numéricos. Buscando uma avaliação diferente, enquanto o aluno está jogando, o professor consegue ver até onde ele vai e a nota deixa de ser padrão”, afirmou.

De acordo com José Carlos, o evento superou as expectativas. “Desejamos que aumente ainda mais a adesão dos alunos do curso de Licenciatura em Matemática, bem como a participação de mais professores atuantes na rede básica da Baixada Fluminense”, disse.

Participação: Camilla Fonseca