Educadores na defesa dos direitos humanos
Em fevereiro o IFRJ assinou contrato para realizar o projeto de pesquisa “Educadores são defensores dos direitos humanos: um estudo de viabilidade para a criação de um programa de acolhimento no IFRJ”.
A investigação será coordenada pela professora Pâmella Passos do Campus Rio de Janeiro e terá a professora Evelyn Morgan do Campus Niterói como vice-coordenadora.
O projeto tem por objetivo fazer um levantamento nacional de educadores que em sua prática docente são perseguidos por defenderem os direitos humanos e analisar a viabilidade do IFRJ criar um programa de acolhimento para tais profissionais. Para Evelyn Morgan, vice-coordenadora do projeto, a aprovação deste estudo é um reconhecimento internacional do trabalho no campo dos Direitos Humanos que vem sendo desenvolvido nos últimos anos pelo GPTEC- Grupo de Pesquisas em Tecnologia, Educação e Cultura do IFRJ.
“A presença do IFRJ em um projeto internacional é muito valiosa e enriquecedora, tanto para a sua projeção a nível internacional como das professoras envolvidas através de suas pesquisas”, afirma Rodrigo Lemos, coordenador-geral de Internacionalização.
Para o professor Marcus Vinicius, pro-reitor de Pesquisa, Pos-graduação e Inovacao, a atual gestão do IFRJ está muita aberta para este olhar de destaque da instituição, que vai além dos seus muros, entendendo ser o caminho para uma educação cidadã.
Um dos objetivos é que muitos outros atores participem do projeto de internacionalização da marca IFRJ, publicando, colaborando com parceiros e participando ativamente de ações de internacionalização.
O projeto é financiado pela Protect Defenders, mecanismo da União Europeia criado para proteger defensores de alto risco que enfrentam situações difíceis em todo o mundo.
Na visão da coordenadora do projeto, Pâmella Passos, a realização deste estudo com apoio e respaldo internacional é fundamental na conjuntura brasileira atual na qual é urgente afirmar nosso compromisso institucional com a Defesa dos Direitos Humanos.
“A reitoria acredita em projetos como esse, porque mostra que educação se faz na defesa da liberdade e proteção da democracia", conclui o reitor Rafael Almada.