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O espaço sideral ao alcance de Nilópolis

profesro de pé, à esquerda, em sala de aula. alunos da escola que visitou nilopolis sentados

Em busca de criar um espaço de experimentação no Campus Nilópolis, acontece, desde agosto de 2019, a “Sessão de Observação no Telescópio”. O Instituto recebe os públicos interno e externo para observarem os planetas, a lua e aprenderem um pouco sobre astronomia. Ao todo, mais de 300 pessoas já participaram do projeto.

Para o professor de Astronomia e coordenador do observatório, Eduardo Seperuelo, além de atender ao público interno, o objetivo do espaço é alcançar toda a comunidade da Baixada Fluminense. “A importância para a região é grande, já que na Baixada não tinha observatório. Os moradores que quisessem alguma informação na área de astronomia tinham que ir ao Rio. Agora, o IFRJ pode proporcionar isso à população local”, disse.

Uma das pessoas que encontra dificuldades para ter contato com a astronomia é o Israel Carvalho, de 11 anos, e aluno da Escola Municipal Professora Diva Teixeira Martins. A escola, localizada em Queimados, levou aproximadamente 40 alunos para participar de uma visita ao observatório astronômico do Campus Nilópolis, no dia 13 de novembro.

menino recebe telescopio

Mas o que Israel não sabia era que, durante a visita, receberia um telescópio de presente da sua escola. O pequeno sonha em ser astronauta ou astrônomo. “Eu gostei muito. Desde dos nove anos peço um telescópio para minha mãe, só que ela não tinha condições. Tentei pedir no ano passado ao Papai Noel um telescópio, só que eu não tinha ganhado. Esse ano eu tentei de novo, e ganhei”, comemorou.

A professora Juliana Carvalho, que acompanhou a visita dos alunos ao campus, comentou a relevância dos estudantes terem a experiência de conhecerem um observatório. “É importante porque eles vão estar em um espaço que é desconhecido: é outro bairro, outro ambiente. Também é importante para incentivá-los a estudarem e a buscarem os sonhos”, explicou a docente, que é aluna do Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica, do IFRJ Campus Mesquita.

Eduardo Seperuelo comentou sobre a oportunidade de receber os alunos no campus. “As perguntas que eles fizeram foram muito relevantes. De quebra ainda teve aquela ação para o Israel, que quer ser astrônomo. Me fez lembrar da minha infância. Naquela época não tinha nada, tinha que ir pra Gávea ou para São Cristóvão. Então, proporcionar isso para alguém da região foi bastante gratificante”, explicou.

Para o diretor geral do Campus Nilópolis, Thiago Matos Pinto, o observatório astronômico é um diferencial não só para o Instituto, mas também para a Baixada Fluminense. “São pesquisadores de alto nível que estão à frente de toda essa estrutura e que vão trabalhar em pesquisas diferenciadas. Isso é inédito para a Baixada Fluminense. O observatório já está trazendo um impacto direto para a comunidade ao redor, já que nossas visitações, que são abertas ao público, têm sido um sucesso, o que faz com que as nossas atividades de extensão se fortaleçam”, concluiu.

Contribuição: Raissa Amaral

 

 

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