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Estudante do IFRJ conta sua experiência durante Projeto LAPASSION

O Projeto Práticas e Habilidades Interpessoais para uma Rede Voltada à Inovação na América Latina (LAPASSION, na sigla em inglês) foi concluído no dia 14/05. O IFRJ foi representado no projeto pela estudante Larissa Aragão, do Curso de Gestão Ambiental do Campus Rio de Janeiro. Ela havia sido selecionada através de um processo de Seleção Interna Simplificada realizado pela Coordenação-Geral de Relações Internacionais no início do ano.

O LAPASSION é um projeto do programa Erasmus + de cooperação para inovação e intercâmbio de boas práticas. Envolve parceiros de Portugal, Finlândia, Espanha, Brasil, Uruguai e Chile. O programa, realizado anualmente, contempla alunos de graduação, que têm a chance de ser orientados por professores e parceiros externos, para atuarem em projetos com a metodologia Design Thinking, no qual são formados grupos de trabalho com alunos de cursos e países diferentes que trabalham para apresentar uma solução a um desafio sobre um tema previamente definido. Neste ano, o tópico geral dos projetos multidisciplinares foi desenvolvido com base no desafio “Como contribuir para uma sociedade inclusiva e sustentável?”.

“A minha equipe recebeu o seguinte desafio: ‘Como obter uma cultura sustentável de suínos e aves com foco em produção sustentável de eletricidade e sustentabilidade ambiental?’. Basicamente, a nossa proposta consistiu na implementação de um biodigestor com purificação do biogás através da utilização de microalgas para obtenção de gás metano puro e a implementação de um poço canadiano para climatização dos animais”, explicou Larissa, dizendo ainda que mais informações sobre sua proposta podem ser obtidas no blog de sua equipe.

A estudante contou que, quando participou do processo seletivo, não acreditava que poderia ser aprovada. “Mas mesmo assim eu quis tentar. Quando eu participei, o prazo do processo seletivo já havia sido prorrogado, portanto, não havia muito tempo e as próximas etapas tiveram que ser resolvidas rapidamente. Então eu tive que processar tudo de uma vez só: o que significava ir para outro estado, resolver todas as pendências no Rio de Janeiro com a faculdade, trabalho, vida pessoal”, relatou a jovem, que disse ainda ter ficado um pouco assustada, mas muito empolgada com a oportunidade que teria pela frente. “A integração escola-empresa sempre foi algo que eu valorizei muito e agora eu teria chance de ver acontecer na prática e ser parte disso. Esse seria o meu último semestre na faculdade e fiquei muito feliz por ter tido a oportunidade de finalizar esse ciclo com um projeto tão especial”, afirmou.

O projeto contou com uma etapa presencial no Campus Goiânia, no Instituto Federal de Goiás (IFG). Contudo, a mesma precisou ser encurtada devido ao surgimento da Pandemia de Covid-19. As mudanças de planos causaram impactos, mas também possibilitaram a construção de novos aprendizados. “Eu achei que passar dez semanas em Goiânia, longe da minha família, era o desafio, mas a verdade é que ter de voltar e trabalhar em casa foi um desafio maior ainda. Tive que aprender a trabalhar de longe, com pessoas bem diferentes de mim e que eu não tive muito tempo para conhecer. Foi preciso deixar qualquer frustração, pelas expectativas que eu tinha anteriormente, de lado e estar pronta para um novo desafio”, enfatizou Larissa.

Mesmo com algumas adversidades, Larissa destacou os pontos positivos que conseguiu absorver da experiência. “Conhecer pessoas de diferentes lugares do mundo, com culturas e histórias tão ricas e diferentes foi a melhor parte da experiência proporcionada pelo Lapassion”, pontuou. A discente explicou qual estratégia alternativa de trabalho foi adotada para que o projeto continuasse: “Foi providenciado que nós tivéssemos acesso a ferramentas que poderíamos utilizar para trabalhar a distância, como plataformas online para realização de conferências e reuniões”.

A estudante destacou, também, que o apoio recebido por parte do IFRJ foi fundamental para que conseguisse participar e absorver o máximo da experiência. “A Coordenação-Geral de Relações Internacionais me deu todo o suporte, desde que eu participei do processo seletivo, durante o desenvolvimento do projeto e no seu término. Eu gostaria de agradecer, especialmente, ao coordenador Rodrigo Lemos, cujo apoio fui fundamental para meu desenvolvimento no projeto. Ele foi muito além de enviar uma aluna para participar do projeto. Realmente se preocupou com o meu bem-estar e com a garantia de que eu tivesse condições de continuar com o projeto a distância”, enfatizou Larissa.

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