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IFRJ divulga dados da primeira etapa de construção do Plano de Cultura e dá início à segunda fase

Como parte da construção de uma política cultural institucional, o IFRJ lançou o Plano de Cultura da instituição na noite da última terça-feira (25/01) por meio de um evento online com transmissão pelo canal do IFRJ no YouTube.

O Plano de Cultura tem o objetivo de se tornar um instrumento institucional para estimular e promover projetos, atividades e práticas artísticas e culturais nos diversos campi do IFRJ. Com ele, será possível fomentar projetos, reconhecer espaços e grupos, além de também ampliar a atuação de programas. 

Participaram do evento o reitor do IFRJ, Rafael Almada; a pró-reitora de Extensão (Proex), Ana Luisa Lima; a diretora adjunta de Relações com o Arranjo Produtivo e Social da Proex, Andrea Falcão; o diretor de Extensão Comunitária e Tecnológica da Proex, Julio Page; e a coordenadora de Cultura da Proex, Annie Ramos.

O reitor Rafael Almada destacou que falar de arte, cultura e de todo o poder de transformação que a cultura tem, é encarar essa área do conhecimento como algo que potencializa os sentimentos, que gera renda e que desenvolve o país. “Num momento em que a gente percebe, cada vez mais, o quanto a cultura é desconsiderada, o quanto tentam, em alguns momentos, diminuir a cultura como se fosse simplesmente uma questão de orçamento, de financiamento de milhões para uns e de pouco dinheiro para outros, é preciso entender que na verdade a cultura vai muito além disso. A política cultural é muito mais que o financiamento, ela é resistência, é fortalecimento dos grupos, ela é garantia da gente cada vez mais permitir novos equipamentos e oportunidades. A gente, hoje, reforça esse compromisso da instituição com a cultura, construído não de hoje, mas de muito tempo atrás”, reafirmou.

A pró-reitora de Extensão, Ana Luisa Lima, enfatizou, em sua fala, que cultura é para todo mundo. “Todo mundo pode fazer cultura, todo mundo pode e deve consumir cultura. Essa ideia de que cultura é para uma elite, algo para ser discutido entre iniciados, que é algo para profissionais. É uma ideia que queremos derrubar. Então, esse mapeamento para localizar todos os servidores e alunos que têm envolvimento com a cultura é um começo importante. Esse plano de cultura é para todo mundo, feito por todo mundo”, ponderou. 

O diretor de Extensão Comunitária e Tecnológica da Proex, Julio Page, fez um breve histórico da formação do Grupo de Trabalho e das primeiras ações da equipe em prol de desenvolver o Plano de Cultura. Ele afirmou que chegar nesse momento do lançamento dessa primeira etapa é uma realização para a instituição. “A gente começa a ver a política cultural de fato acontecer. E para isso a gente teve muito trabalho, essa comissão trabalhou muito. Fizemos os formulários de diagnóstico preliminar, sobretudo de infraestrutura e das ações culturais. Fomos atravessados pela pandemia logo no início desse processo, mas não paramos o trabalho. E chegamos no final de 2020 com a finalização desse processo, dessa coleta de dados em uma quantidade enorme. Eu queria, mais uma vez, enfatizar a importância do trabalho dessas pessoas, porque é uma quantidade absurda de dados. E agora partiremos para a segunda etapa, para a gente, de fato, em breve ter uma política cultural robusta”, enfatizou o diretor.

Em seguida, Andrea Falcão falou sobre por que é preciso trabalhar a Cultura no IFRJ. “Antes de tudo, para cumprir nossa missão institucional conforme estabelece a Lei Nº 11892/2008, que institui a rede Federal e criou os IFs. Ela determina que a oferta formativa dos IFs deve ser orientada em benefício da consolidação e fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados como base no mapeamento das potencialidades de desenvolvimento sócio-econômico e cultural no âmbito da atuação dos institutos”, explicou, dizendo ainda que a equipe entende que a cultura tem uma função estratégica nos espaços e ambientes acadêmicos. "Não apenas por seu potencial expressivo e criativo, ou como fonte de conhecimento, mas por ser um meio privilegiado para a construção de relações e caminho especial de articulação com os territórios onde atuamos", disse a diretora. 

Andrea apresentou um dossiê com os resultados da 1ª etapa do trabalho desenvolvido pela Comissão do Plano de Cultura. Nele, estão reunidos os dados obtidos nos levantamentos realizados pelas comissões locais e a central sobre a infraestrutura, os profissionais e projetos culturais desenvolvidos nos 15 campi do IFRJ em 2020/2021.

Após a divulgação dos resultados da primeira etapa, foi lançada a campanha para que alunos, servidores e egressos participem da 2ª etapa, preenchendo os formulários da pesquisa elaborados com o objetivo de conhecer melhor o perfil cultural da Instituição. “Esta pesquisa busca reunir dados sobre os interesses, gostos e habilidades artístico-culturais dos membros da comunidade acadêmica do IFRJ e também levantar o tipo de atividades e projetos que cada um tem interesse de participar, para orientar na construção dos programas e da política cultural”, explicou a coordenadora de Cultura, Annie Ramos. 

Confira a gravação do evento na íntegra neste link.

 

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