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IFRJ inicia primeiro curso Internacional de Meio Ambiente, Turismo e Desenvolvimento

alunos peruanos, reitor, adriana e professor guilherme posando para foto

Curso realizado através da parceria do IFRJ com instituição governamental do Peru

Fruto da parceria entre o IFRJ e o Centro Peruano de Estudios Gobernamentales (CEPEG), o curso Internacional de Meio Ambiente, Turismo e Desenvolvimento iniciou suas atividades na sala de reuniões do Gallant Hotel – localizado na Praça da Bandeira – no dia 23 de abril, com uma programação que segue até o dia 29. Oferecido para os funcionários públicos da República do Peru, o projeto tem como proposta maior integrar e promover a troca entre os dois países e seus sistemas educacionais.

O reitor do IFRJ, Paulo Assis, destacou que é o primeiro convênio que o Instituto Federal realiza com a oferta de um curso em parceria com uma instituição de outro país. “Espero que seja a primeira de outras oportunidades, pois abrimos os horizontes e passamos a ter uma possibilidade de ofertar outros cursos com os mesmos princípios e conversar com novos parceiros. E com o CEPEG, abre a fronteira para abordar novos cursos na área governamental”, reiterou.

De acordo com Paulo, já há uma intenção de repetir o curso nos mesmos moldes no segundo semestre. Para o reitor, trata-se de um marco, pois, até então, o IFRJ somente enviava alunos para cursar disciplinas, e agora também recebe estudantes de instituições parceiras. “É preciso reforçar o papel não só do instituto, mas também do Brasil, como protagonista na educação. Temos conhecimento e capacidade técnica e educacional para trabalhar com esses parceiros e alimentar a linha de ação do instituto”, completou.


Visita das participantes do curso à Reitoria

Simone Lorena, coordenadora do curso, contou que a ideia é aproveitar as as consequências das mudanças climáticas e as oportunidades que isso traz a nível de economia e de turismo sustentável. Além disso, Simone acredita que o projeto abrirá novas portas para o instituto: “Temos visto servidores se capacitarem em outros países, e hoje nós estamos capacitando outras profissionais. Então, acredito que isso seja um grande passo para o IFRJ”, disse.

A coordenadora explicou que a metodologia do curso é dividida em duas partes, a teórica, onde os conhecimentos são passados em sala de aula e, a parte prática, que são as saídas de campo e as visitas técnicas, onde os alunos entendem as questões sobre turismo, desenvolvimento sustentável e o próprio efeito das mudanças climáticas.

 Para o coordenador do curso Técnico de Guia de Turismo do campus Resende, Marcelo Vidal, a troca é interessante pois produz um entendimento das questões que se referem, principalmente, ao desenvolvimento em geral. “Temos aqui economistas, ambientalistas, engenheiros e acho que essa troca é válida para que a gente consiga entender as tentativas de projetos que estão se desenvolvendo lá, e para eles, que aprendem sobre o que viemos desenvolvendo aqui no Brasil”, afirmou.

Angella Trevejo, representante peruana do CEPEG, relatou que o projeto é interessante pela oportunidade de aprender uma perspectiva de outro país latino-americano, principalmente como o Brasil, que possui características comuns com o Peru. “O curso nos enriquece, pois além de sermos um grupo variado, podemos entender sobre Meio Ambiente e também focar no Turismo. Para os alunos é um intercâmbio cultural, já que entendemos sobre o patrimônio e a história do país, e com isso, temos melhores perspectivas e mais conhecimentos”, relatou.


Angella Trevejo e reitor Paulo Assis

Entendendo as questões socioambientais

Para o professor do curso Superior de Tecnologia (CST) de Gestão Ambiental, Guilherme Mendonça, a troca proposta pelo projeto é vantajosa na medida em que os alunos peruanos trazem suas experiências para a realidade brasileira, que é similar à realidade peruana. “A importância do primeiro curso internacional do instituto recai na própria política de internacionalização do IFRJ, que busca levar a instituição a outro patamar”, falou.

Segundo Guilherme, a curso é uma oportunidade para se pensar em uma forma colaborativa em soluções para os desafios e problemas comuns a realidade latino-americana. “É uma internacionalização dentro do contexto da América Latina, que é importante para pensarmos os desafios em comum dos países. Ou seja, se somos todos latinos e temos realidades similares, vamos pensar juntos em busca de soluções que atendam nossas realidades”, concluiu.


Professor Guilherme Mendonça em sala de aula

 

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