IFRJ produz Equipamentos de Proteção Individual (EPI) por impressão 3D
Itens são destinados gratuitamente para funcionários da saúde pública e trabalhadores dos serviços essenciais
O IFRJ está produzindo Equipamentos de Proteção Individual (EPI) por impressão 3D para distribuir gratuitamente para funcionários da saúde pública e trabalhadores dos serviços essenciais. A atuação é em duas frentes de trabalho, com professores dos campi Mesquita e Volta Redonda.
“A produção dos EPI por impressão 3D tem sido uma grande aliada para lidar com a escassez de equipamentos. As potencialidades vão desde a produção de ventiladores mecânicos e reposição de peças, a escudos faciais e máscaras que podem ser higienizadas e reaproveitadas, trocando-se apenas o filtro. Os EPI produzidos na impressora 3D são duráveis e reutilizáveis”, explicou a professora Luciana Castaneda, do Campus Mesquita, uma dos responsáveis pelo projeto.
Luciana explicou ainda como funciona a fabricação dos EPI neste método: “Para fabricar estes equipamentos, utilizamos impressoras 3D e filamentos de plástico, que são as matérias-primas do processo. Nós fabricamos, montamos e distribuímos as máscaras e escudos gratuitamente”, contou.
Atualmente, a produção do projeto consiste em: impressão em 3D de protótipo técnico das máscaras respiradores N95; impressão em 3D do suporte para os escudos faciais; compra e colocação dos filtros PFF2 nas máscaras; compra, preparação e colocação das folhas de acetato nos escudos; e compra e colocação de elásticos nos equipamentos.
“A produção feita pela equipe que lidero é, atualmente, de escudos faciais e protótipos técnicos de máscaras respiradores. Temos a colaboração técnica do Instituto Nacional de Tecnologia para a produção e modelagem dos arquivos. Em Mesquita, eu e a professora Grazielle Rodrigues estamos envolvidas no projeto. O professor Helton Sereno, do Campus Volta Redonda, também tem produzido escudos faciais”, disse Luciana, que destacou ainda a colaboração no Grupo de Trabalho (GT) dos professores Filipe Pereira Santos, do Campus Nilópolis, e Maxwel Ferreira, do Campus Resende, que têm ajudado na elaboração de um Guia de Boas Práticas de impressão e contribuído para o incremento tecnológico da produção.
O projeto conta com o apoio institucional da Pró-reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-graduação (PROPPI) e da Agência de Inovação para a estruturação do programa de incentivo financeiro, que está em construção. “Enquanto o programa está sendo finalizado, estamos arrecadando doações e colocando nossos próprios recursos para a produção. Temos recebido doações por uma ação colaborativa com a Start Up Inova Soluções Científicas e com suporte técnico de pesquisadores do Instituto Nacional de Tecnologia”, contou Luciana.
As informações sobre o que está sendo produzido e como o projeto aceita doações estão disponíveis no Instagram da Start Up Inova Soluções Científicas ou através do e-mail: cientificainova@gmail.com .