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Interfaces para o futuro

Em 2021 oitenta e cinco instituições da Rede Federal foram contempladas com equipamentos e bolsas para a viabilização de projetos voltados à promoção do ensino de programação aplicada para estudantes dos dois últimos anos do Ensino Fundamental de escolas públicas, em todo o país. O O Campus São João de Meriti foi um dos destaques do Estado do Rio de Janeiro, juntamente com o Campus Niterói. O projeto intitulado “Interfaces para o Futuro”, proposto pelo professor Roni Costa, obteve uma colocação e iniciou suas atividades em 2022. Pautado por uma metodologia baseada em projetos, o projeto visa contribuir com a formação dos alunos das Rede Municipal de São João de Meriti e de Paracambi, levando uma experiência prática das técnicas, procedimentos e processos do Pensamento Computacional, que envolve a programação e a robótica, mas também orienta uma nova forma de pensar, agir e se comportar, alinhada à cultura digital contemporânea.
 

imagem contem alunos sentado em uma sala de aula, com uma tela ao fundo da imagem

 

O projeto pretende atender 480 alunos das prefeituras parceiras, formar professores/facilitadores, além de promover mais cursos de extensão, como os de design e impressão 3D, de programação e robótica avançados, construindo assim, uma aproximação com a comunidade de São João de Meriti e adjacências, promovendo uma educação cidadã, profissional e tecnológica. Durante a Semana de Ciência e Tecnologia, que geralmente ocorre no final de outubro, acontecerá a culminância do projeto, em parceria com o LABINOVAMERITI, espaço maker do campus, onde serão realizadas diversas oficinas, e os alunos participantes do projeto poderão trabalhar em grupos para solucionar desafios, utilizando os conhecimentos adquiridos de robótica e programação. Veja mais na página do IFRJ campus São de Meriti ou na Página do projeto Interfaces: https://www.facebook.com/Projeto-Interfaces-para-o-Futuro-107961525189236
 
Rodney Albuquerque, diretor-geral do campus, diz: "No dia a dia usamos sistemas e aparatos tecnológicos, desde a organização de compromissos em uma agenda eletrônica ao controle financeiro de pagamentos em aplicativos bancários. Todas essas interfaces que medem nossas formas de trabalhar, estudar e se relacionar, são produzidas por profissionais da Tecnologia e Informação (TI), ou seja, pessoas capacitadas no ofício de resolver problemas, reconhecer padrões, criar estratégias e abstrair modelos da realidade de maneira a detalhar seus componentes, sem perder o todo de vista. Este tipo de pensamento e estrutura mental está sendo muito requisitado hoje, para apontar soluções para os problemas complexos da sociedade contemporânea e desenhar as interfaces do futuro".
 
 
Em vários países, lenbra Rodney, como EUA, Inglaterra, Austrália e Japão, já formalizaram este tipo de conhecimento em seus processos educacionais, introduzindo a programação de computadores e a robótica, por exemplo, em suas grades curriculares desde o Jardim de Infância até o Ensino Superior. No Brasil, algumas iniciativas buscam introduzir o Pensamento Computacional na Educação Básica, como a participação da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) na construção da nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e editais de fomento como os de apoio à iniciação tecnológica com foco no ensino de programação aplicada da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC).
 

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