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“Introdução à Química Forense” é tema de curso no Campus Nilópolis

O curso “Introdução à Química Forense”, oferecido pela Coordenação de Extensão (Coex), foi realizado entre o início de setembro e o final de outubro, no auditório do Campus Nilópolis. O curso foi aberto ao público externo e recebeu mais de 200 inscrições, tendo começado com 100 alunos e terminado com cerca de 80 concluintes.

Além dos alunos de Bacharelado em Química e Licenciatura em Química do Campus Nilópolis, o curso contou com a participação de alguns alunos de Farmácia, Tecnologia em Processos Químicos e Biomedicina.

Alguns dos assuntos abordados nas aulas foram: o que faz um perito criminal e como se tornar um; módulos de entorpecentes, balística forense, papiloscopia (impressões digitais nas mãos e solas dos pés), locais de crimes; biologia forense e análise de DNA.

O professor de química Fábio Barbosa foi quem ministrou as aulas. De acordo com ele, a intenção era propor uma disciplina optativa no curso de Bacharelado em Química, mas o professor de biologia Carlos Alexandre Marques, sugeriu que fizessem um curso. “Ficou até melhor, pois o conteúdo pôde ser ampliado, dando uma noção de outras áreas da perícia criminal”, disse.

Fábio contou que a procura foi grande, mesmo com algum índice de evasão, e disse que a procura superou todas as expectativas. “Até por isso optamos por usar o auditório. Foi muito bom e pudemos observar o interesse da audiência no conteúdo apresentado: eles sempre levantando questionamentos sobre os assuntos abordados”, afirmou.  

O docente também explicou que a ideia era falar sobre a aplicação da química nas ciências forenses, já que elas despertam muito interesse no público em geral e, em particular, nos alunos. “As ciências forenses são o objetivo de muitos estudantes dos cursos de Química, Farmácia e Engenharias. A carreira de perito criminal atrai a atenção de muita gente devido ao ‘efeito CSI’ [série de investigação criminal]”, disse Fábio.

Pelo segundo ano consecutivo, o professor de biologia Carlos Alexandre Marques ministrou a última aula do curso. “Essa aula é muito legal, porque ela se integra a um curso que é de outra área. Uma aula de biologia forense, onde a ideia é mostrar aos alunos que as áreas interagem”, contou, completando ainda que, na área forense, uma análise complementa a outra. “Eles puderam ver vários conceitos que já tinham visto antes, mas aplicados de uma outra forma. Mostramos que as análises são complementares e todas elas são feitas por um único propósito: solucionar um caso relacionado a um crime”, explicou Carlos.

Beatriz da Silva, aluna do 5º período da Licenciatura em Química, afirmou não ter faltado a nenhuma aula e ter gostado muito da metodologia. “O professor fez o diferencial, sempre trazia material e experiências particulares dele para não deixar as aulas monótonas, já que eram de manhã”, disse. De acordo com ela, a parte de balística e de armas foi o que mais chamou sua atenção. “Ele mostrava o conteúdo vivido, enquanto ia explicando. Em um curso diferente, por ser tão abrangente, ele conseguiu selecionar os tópicos mais importantes e aplicar”, concluiu.

Colaboração: Camilla Fonseca

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