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Respeito à diversidade foi tema principal do segundo dia da SEMAC

futsal feminino na quadra poliesportiva do campus

O segundo dia (24/05) da Semana de Arte e Cultura (SEMAC) no campus Duque de Caxias teve mais atividades de esporte, mas o que chamou a atenção foi a oficina a respeito da diversidade. A oficina intitulada “Gênero e Sexualidade” ofereceu conscientização e aprendizado de forma interativa ao público presente.

Organizada pelos alunos de Licenciatura em Química, junto com a professora de Psicologia Gabriela Salomão, o campus ofereceu, ainda como parte da programação da oficina, uma exposição de fotos de pessoas transgêneras (indivíduos que se identificam com um gênero diferente daquele que corresponde ao seu sexo atribuído no momento do nascimento) e cisgêneras (indivíduos que se identificam, em todos os aspectos, com o seu gênero de nascença).

A docente Gabriela Salomão se mostrou satisfeita com a repercussão da oficina. “Os estudantes e os pais vieram acompanhar. Nosso trabalho é para atingir todo o público e pude observar que teve bastante prestígio. A diversidade sexual e de gênero precisa caber na escola. Ainda existe muito preconceito, falta de entendimento, alienação e violência. O objetivo disso é trazer mais conscientização”, frisou.

A SEMAC também falou sobre o respeito dentro do esporte. As competições lotaram a quadra da unidade com o apoio das torcidas nas modalidades de futsal; handebol; basquete; queimado feminino; cabo de guerra misto; flexão de braço e um quiz com a participação de todas as bandeiras das equipes. Fora da quadra, os alunos disputaram o tênis de mesa masculino e feminino; o jogo educativo “eureka”, dama e xadrez misto e vídeo game.

A missão da SEMAC é integrar o campus nessa semana de lazer e todos os funcionários, professores e discentes se encaixaram nesse propósito. Eles participaram, principalmente no futsal e basquete, e criaram um laço maior de afinidade e proximidade. O aluno do 6º período do curso Técnico de Petróleo e Gás Matheus Leite avaliou que a motivação dada pelos professores é um ponto positivo que ajuda a levar a sério as disputas. “Acho importante a participação do professor. Esse contato é uma descoberta sobre eles. Eles estimularam a disputa e sempre buscaram trazer a rivalidade com respeito, sem preconceito e machismo. Além disso, cria uma proximidade maior. A partir do momento que está atuando com o professor na quadra e interagindo é uma forma diferente de dentro da sala de aula”, disse.

Com a mesma linha de raciocínio, o auxiliar de Manutenção do Laboratório de Informática, Marcelo de Carvalho, acredita que a SEMAC é importante para os alunos, pois os ajuda a descontrair do ambiente de pressão escolar. “A semana ajuda a desafogar a mente do estudante. É uma pausa da semana acadêmica com jogos e brincadeiras, além da oportunidade que eles têm de rever os colegas antigos”, afirmou o funcionário.

Para Marcelo foi gratificante ter participado do evento ao lado de sua filha. “Eu considero uma família e, desse jeito, eu trouxe minha filha Nathália de Carvalho para aproveitar a sua primeira semana de arte e cultura. E já fez mais gols que o pai na quadra. É a nova Marta de Duque de Caxias”, brincou.

Outras atrações também envolveram o campus Duque de Caxias no segundo dia da SEMAC. O slackline para iniciantes; oficinas de criação de estandartes e educacionais; mesas redondas, além de exposições sobre a história do videogame; química em casa; a trajetória da escritora Carolina Maria de Jesus e o Museu Vivo de São Bento fizeram parte da programação.

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